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TSE nega pedido de liminar e retorno de Quirino ao cargo

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Em decisão monocrática, o ministro Fernando Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE -, negou todos os pedidos feitos pelos advogados do prefeito cassado de Itaueira, Quirino Avelino. Após perder o mandato no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, ele pretendia voltar ao cargo por força de uma liminar, e ainda pleiteava a realização de uma nova eleição no município.
 
 
Quirino teve o mandato cassado no início do ano por conta de irregularidades nas eleições de 2004. Ele foi condenado por contratar 650 pessoas em menos de um ano, sem concurso público, em suposta compra de votos. As contratações corresponderam a 6,5% da população da cidade de 10 mil habitantes, e elevou a folha de pagamento de R$ 58 mil para R$ 258 mil.
 
Inconformado após perder o caso, cujo processo tinha mais de 5 mil páginas, Quirino, que não pode ser candidato por estar inelegível, ingressou com pedido de liminar para obter efeito suspensivo da decisão do TSE e voltar ao cargo, hoje comandado pelo prefeito Wagner Ribeiro Feitosa (PSB), segundo colocado na eleição anterior. Caso não fosse reempossado, Quirino Avelino pleiteou a realização de nova eleição para os últimos meses de mandato.
 
O relator do processo negou os dois pedidos, e Quirino Avelino deverá ficar fora da Prefeitura caso não seja julgado nenhum outro recurso. No entanto, nas urnas, ele já obteve uma vitória. Em outubro, Verônica Avelino (PTB), que também foi cassada quando vice de Quirino, mas pode ser candidata por ter cumprido os três anos de inelegibilidade, venceu a eleição contra Wagner por 15 votos de diferença.
 
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