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Curso de Arte em Papel estimula autoestima e capacidade produtiva dos cadeirantes

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Foto: Divulgação/PMT

Desde junho, vinte membros da Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina (Ascamte) estão participando do curso de Arte em Papel. De lá para cá, todas as aulas são marcadas por muito entusiasmo e vontade de aprender.

“Tem sido muito prazeroso participar do curso de Arte em Papel oferecido pela Fundação Wall Ferraz. Em todas as aulas nós aprendemos coisas novas. O que a gente mais quer é fazer deste curso uma profissão, trabalhar em cima do que foi passado e assim garantirmos um incremento de renda tanto para nós quanto para a Associação”, diz Danielle Pamela, membro da Ascamte.

O curso de Arte em Papel faz parte do Projeto Profissionalizar para Inserir, que tem como principal objetivo levar profissionalização a públicos em situação de vulnerabilidade e risco social. O curso tem 60h aula e acontece nas manhas de sábado no Centro de Capacitação da Vermelha.

“Desde o início os alunos estão muito empolgados e orgulhosos deles mesmos. Essa é uma técnica nova aqui em Teresina e a primeira turma desta modalidade de arte é formada pelos membros da Ascamte. Nas últimas aulas o encantamento só aumentou porque eles viram os trabalhos em papel emoldurados, colocados em quadros e também por virem os quadros expostos na Feira de Empregos e Negócios e nos encerramentos de outros cursos da FWF. Mesmo com algumas limitações eles conseguiram se desenvolver bem ao longo de todo o curso”, pontua a instrutora do curso de Arte em Papel, Vanessa Waleria.

O Projeto Profissionalizar para Inserir desenvolve uma política dirigida a grupos com demandas específicas, construída de maneira coletiva com as representações do segmento para a realização de uma capacitação de qualidade e cada vez mais inclusiva. Cursos de Artesanato em Mosaico, Feltro, Pintura em tecido, Manicure e Pedicure e Corte de cabelo também foram ofertados para os beneficiados com o projeto.

Desde junho, o Profissionalizar para Inserir já qualificou mais de 160 teresinenses, entre mulheres em situação de violência, dependentes químicos, população em situação de rua e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

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