Na próxima sexta-feira (5) será realizada eleição para a diretoria da Federação de Futebol do Piauí. Quando da primeira eleição de Cesarino Oliveira, houve uma disputa bastante acirrada.

Foto - Eduardo Frota - Cidadeverde.com - Arquivo - Futebol

Imprensa, a quase totalidade, e os membros da chapa de oposição fizeram uma carga pesada sobre o então presidente Lula Ferreira, responsabilizando-o pelos maus resultados do futebol piauiense.

Eu, como a única voz discordante dos argumentos injustos, afirmei seguidas vezes que os verdadeiros culpados eram os clubes. Afinal, a FFP cumpria o seu calendário anual. Os clubes é que agiam como maus amadores, longe de um profissionalismo pelo menos razoável. E tudo foi confirmado. Atualmente estamos atravessando uma das píores fases da história do nosso futebol. 

Venderam de maneira irregular os patrimônios dos clubes de Teresina, Albertão e Lindolfo Monteiro estão fechados há meses para bons eventos, faliram o futebol da capital, Campo Maior não tem estádio nem clubes, nem mesmo tivemos filiados da FFP em condições legais para o Campeonato da Segunda Divisão, nada de bom aconteceu em três anos seguidos de competições nacionais, vamos  completar uns oito meses sem futebol profissional em Teresina. É um desastre completo, mas a FFP cumpriu normalmente o seu calendário. Faltaram bons times.

Dezenas de jovens valores estão saindo de Teresina diretamente para outros Estados, sem que nossos clubes tenham interesse numa boa organização da chamada base, visando futuras jornadas. A base, além ser muíto útil para as competições locais, é uma preciosa fonte para receitas de peso nas finanças de agremiações esportivas em qualquer parte do Brasil. 

Três chapas foram apresentadas para a eleição de sexta-feira (2). Como canidatos a presidente temos: José Filho Pereira da Silva, representante do Princesa do Sul da cidade de Floriano; advogado Augusto César Chabloz, apresentado pelo River, e o presidente Cesarino Oliveira, pleiteando a reeleição.

Dídimo de Castro
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