O procurador Regional Eleitoral, Patrício Noé da Fonseca, mandou um recado para os candidatos que apostam na compra de votos nessas eleições. "Pode cair mais gente", disse o procurador ao informar que abriu investigação para apurar a apreensão de R$ 100 mil em um táxi na BR-343. 

Na última sexta-feira (5), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu os R$ 100 mil em dinheiro em um táxi na saída de Teresina, BR-343, e seguia para o município de Piripiri. 

Patrício Noé afirmou que não é nenhuma surpresa a circulação de dinheiro na antevéspera e véspera das eleições no Piauí. Ele alertou que os forças de segurança fazem operações para coibir a compra de votos e o deslocamento de dinheiro para cabos eleitorais. 

"Como sempre circula dinheiro na antevéspera e véspera das eleições. O uso de dinheiro nas eleições sempre existiu. Estão tentando furar o bloqueio das forças de segurança, gente tentando transportar de avião, helicóptero, e nas estradas. Mas, a apreensão mostra que as forças estão funcionando. Pode cair mais gente, até porque a investigação está em curso", disse o procurador que não quis revelar o nome do candidato que estaria envolvido na  apreensão dos R$ 100 mil para não prejudicar as investigações. 

Ele adiantou apenas que o candidato já estava sendo investigado pela Procuradoria Regional Eleitoral antes mesmo da apreensão do dinheiro.
Patrício Noé informou que investiga se o dinheiro apreendido seria para compra de votos ou para caixa 2.

Segundo o procurador, o balanço das eleições até agora é positivo.

"Até agora bem sucedido, os órgãos de segurança estão atuando, estão fiscalizando. Existem operações em curso, essa do dinheiro é uma demonstração que os órgãos de segurança estão de prontidão, não está passando nada. Quem está tentando furar a barreira está sendo pego".

 

Flash Yala Sena
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