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Dezembro Vermelho: Teresina notifica 390 novos casos de HIV/Aids e FMS faz ação

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A Fundação Municipal de Saúde divulga que até o mês de novembro Teresina registrou 390 novos casos de HIV/Aids entre os residentes da capital.  A FMS destaca que o número é  menor que o de 2017, que registrou 486 novas ocorrências. 

Para diminuir mais ainda esses números, a FMS realiza, a partir de hoje (27), uma série de ações de conscientização sobre a doença.  As atividades começam na Avenida Maranhão, com a distribuição de preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante entre os lavadores de carro que trabalham no local. 

Segundo Alana Niége, coordenadora municipal de ISTs, a equipe distribuirá também material educativo e tirará dúvidas sobre a doença. “Esta é uma ação que é feita todos os anos e já é esperada por este público”, comenta. Já amanhã (28), das 8h ao meio dia, a equipe estará no Shopping da Cidade, distribuindo material, dando orientações e fazendo testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C.

A coordenadora de IST da FMS chama atenção para a importância das campanhas de prevenção e principalmente da testagem, que deve ser feita por todos. “Existem milhões de pessoas que não sabem do seu estado sorológico. Ações como estas servem para dar acesso à testagem, e a pessoa uma vez diagnosticada já iniciar seu tratamento, que é de acesso universal, feito pelo SUS e vai garantir uma qualidade de vida quando feito corretamente”, esclarece Alana Niége. 

Há 30 anos, o dia 1º de dezembro foi escolhido como o Dia Mundial de Combate à Aids, onde equipes de saúde de todos os países promovem ações de alerta à sociedade sobre a doença. 

 O Dia Mundial de Combate à Aids tem por objetivo chamar atenção sobre o problema, desde sua prevenção, tratamento, acompanhamento, uma vez que se trata de uma doença ainda sem cura e que requer uma proteção eficiente. 

“Precisamos findar esse preconceito, mostrar à população que não se contrai AIDS com um aperto de mão, ou com um simples abraço em um paciente. A doença não é uma sentença de morte e é possível viver com ela, relacionar-se e trabalhar normalmente”, alerta a coordenadora.


Da redação
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