O governador Wellington Dias (PT) admitiu nesta terça-feira (27) que a reforma administrativa que vai enviar para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em 2019, é "complexa" e tem "medidas amargas".
A estimativa do Executivo é que o enxugamento da máquina administrativa gere uma economia de até R$ 150 milhões.
"É complexa a mudança que eu quero fazer. De um lado são medidas duras, amargas, medidas que ninguém gosta de tomar, mas eu assumo a responsabilidade de ter que adotar as medidas para que a gente mantenha a essência do Estado. Além de ter que pagar a folha, precisa ter capacidade de investimento e dar passos para a frente. Acredito que as medidas vão nos colocar numa condição de manter capacidade de investimento"disse em entrevista à TV Cidade Verde em Brasília.
Wellington Dias afirmou ainda que, durante a reunião com a equipe de governo realizada ontem, anunciou que os gestores vão ficar de forma interina a reforma passar na Assembleia.
"Temos duas situações: a primeira delas é organizar o estado para uma nova conjuntura. A hora de tomar medidas é essa. Anunciamos que as pessoas que estão em diversas áreas ficam interinamente. Quando ela (reforma) ficar pronta quero enviar para a Assembleia, mas isso só deve acontecer no início dos trabalhos da Assembleia. Aprovou na Assembleia, a gente faz a nova estrutura. O que for eliminado será eliminado, o que ficar será organizado", garante.
O governador comentou ainda a resolução publicada no Diário Oficial que prevê o corte de despesas em contratos, diárias, passagens, aluguel de veículos, dentre outros.
"Essa resolução coloca um conjunto de medidas em relação a revisão de vários contratos. Muitos contratos encerram agora em dezembro. Para 2019 queremos começar com novas regras. A meta é no mínimo economizar R$ 150 milhões. Do outro lado, uma frente que busca melhorar a receita e a outra redução de despesa. Tem também a etapa do novo organograma que gera economia de despesas", declarou.
Foto: Catarina Malheiros
Flash Yala Sena
[email protected]
