Firmino Filho (Foto: Roberta Aline)
O prefeito Firmino Filho (PSDB) defendeu o projeto de regulamentação dos aplicativos de transportes na Câmara de Teresina. Ele visitou a Casa ontem (07) e disse que o projeto foi distorcido com informações falsas que circulam em grupos de WhatsApp.
Firmino Filho afirmou que o projeto preza em primeiro lugar pela segurança do passageiro. Ele criticou ainda as empresas de aplicativos que segundo ele não passam as informações pedidas.
Ele falou sobre o artigo mais polêmico da lei que trata da sobre a limitação do número de veículos. Firmino diz que ninguém tem as informações corretas.
"O nosso objetivo é que siga para votação na terça-feira. Desde o início esse projeto de lei foi feito com debate. Queremos garantir qualidade e segurança ao passageiro. Capacitação do motorista, idade do automóvel, seguro para a acidentes e negatividade dos antecedentes criminais. É necessário defender a necessidade de emprego e renda. Dentro dessa discussão colocamos uma limitação que vai ser fixada a posteriores pelo prefeito. Isso é necessário porque não existem informação sobre o que ocorre no sistema. Quantas pessoas derivam algum tipo de renda da tecnologia dos aplicativos. Ninguém sabe. Quem falar em 3 mil apenas chuta", disse.
Firmino afirma que é preciso que as empresas paguem tributos para as cidades onde os aplicativos trabalham.
"Só podemos falar desses números após análises dos dados. O projeto de lei permite o acesso aos dados. O desafio é regular e ter acesso aos dados. Esse é nosso objetivo desde o começo. Essas empresas que ganham muito dinheiro devem pagar o imposto devido a cidade. Elas não contribuem em nada com a cidade", disse.
Segundo Firmino, o projeto foi distorcido nas redes sociais.
"A discussão com as redes sociais está muito rasa. A discussão sobre projetos foi distorcidas em grupos de whatsApp. Vi discussões em grupo de pontos que nem existem. Nessa época de muita informação é preciso ter cuidado com aquilo que consumimos. Muita coisa não é verdade", comentou.
O vereador Deolindo (PT), principal crítico da proposta, diz que após a conversa com o prefeito muito pontos foram esclarecidos. "A proposta deve ser aprovada. Ficamos mais tranquilo quando o prefeito se compromete que o projeto não vai acabar com essa fonte de renda", afirmou.
Lídia Brito
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