O presidente da APPM e prefeito de Pimenteiras, Nonato Marreiros, repudia as declarações do advogado Arimatéia Dantas, presidente da Força-Tarefa Popular, e diz que são totalmente inverídicas as afirmações de existência de débitos relativos à não prestação de contas.

Nonato Marreiros reconhece que algumas prefeituras estão inadimplentes com a prestação de contas, mas, acrescenta, isso não significa que os recursos não estejam sendo aplicados e/ou houve desvio de finalidade.

“É um absurdo o que este senhor vem propagando. Um verdadeiro terrorismo desnecessário. É preciso respeitar para ser respeitado. Ademais, ele fala hipoteticamente, sem documentos, fazendo acusações sérias de desvio, por exemplo, de recursos do Fundeb. Estes são recursos federais, carimbados, que só devem ser empregados na educação e eu acho muito difícil que ainda exista prefeito que não aplique corretamente esta verba”, disse Marreiros.

O presidente da APPM diz que existe um esforço não só de sua parte, como prefeito e presidente da instituição, no sentido de que não haja atrasos na prestação de contas. “A orientação da APPM é para que os gestores municipais se esforcem para prestar contas, como diz a Lei, mas nem sempre isso é possível. A realidade é que muitos municípios ainda não dispõe de mecanismos, estrutura e pessoal qualificado para dar esta resposta no tempo exigido em Lei”, explicou.

Nonato Marreiros classifica como irresponsável a comparação feita por Arimatéia Dantas com a situação do Piauí às vítimas das enchentes de Santa Catarina. “Eu desafio este senhor a comprovar este débito de R$ 4,3 milhões. Isso não existe. Até porque não prestar contas, não significa que o dinheiro não foi aplicado. Ele fala em cima de suposições e este é um comportamento tão condenável como daqueles que não prestaram contas”, finalizou Marreiros.

Redação
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