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Governo mira formação de comissões para acelerar reforma administrativa

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Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A governadora em exercício, Regina Sousa, comanda o processo de finalização da reforma administrativa. Na manhã desta quarta-feira  (23), ela se reuniu com gestores de pastas da  Fazenda e Governo.

Regina diz que o governo é consciente que a votação na Assembleia deve demorar. Mas afirma que caberá ao líder do governo comandar o processo.

Atualmente o líder é o deputado Francisco Limma. A permanência dele no cargo é indefinida. Ele é cotado para reassumir o comando da Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR).

"Fazemos reuniões quase todo dia. Temos grupos de trabalho de todos os setores. Não é só questão da reforma. Vamos tentar apresentar um formato. Certamente teremos ajustes a fazer. O final fica com o governador Wellington Dias. Quando ele chegar queremos formatar para quando ele chegar vamos apresentar para ele", disse.

"O governador chega dia 30. Ele terá outras coisa para fazer e terá que reajustar o fuso horário. Temos pressa para terminar porque temos outros trabalhos a fazer. A Assembleia só irá voltar em fevereiro. Mas praticamente não produz porque vai formar comissões. Não poderemos mandar projetos enquanto não existir comissão formadas", disse.

O governo trabalha para garantir o comando da comissões consideradas fundamentais como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

"A liderança na Assembleia tomará de conta. Toda formação de comissão ocorre isso. Ainda vai te uma negociação para saber quem fica com qual comissão. É um processo interno da Assembleia como é no Senado e Câmara", disse.

Regina Sousa também comentou o processo de eleição da Mesa Diretora da Assembleia.

"É normal quando tem mais de um candidato já há muita especulação, muita conversa, muita fofoca. Eles só vão finalizar dia 30 ou 31. Só assim saberemos se terá ou não disputa", disse.

Segundo ela, não haverá sequelas para a base aliada.

"Acho que não. É uma disputa normal. Todo mundo tem direito de querer ser presidente. Não vai misturar com as relações com o governo. Quando passar a eleição a relação é outra em função dos projetos que serão encaminhados para lá. A discussão é em alto nível. Ninguém se agride", afirmou.


Lídia Brito
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