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Vídeo: Diretor da Strans esclarece dúvidas sobre a greve dos ônibus

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Iniciada nesta segunda (04), a greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina gerou uma série de dúvidas aos passageiros; muitos foram surpreendidos com a ausência da circulação total da frota.

Por meio de perguntas dos telespectadores, o diretor de Transporte Público da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), Francisco Nogueira, esclareceu alguns questionamentos. Vídeo acima.  

A Strans informou que a frota mínima de 30% e o carros cadastrados deverá atender, neste primeiro momento, a demanda da população enquanto houver greve.


Tanto a frota mínima como os ônibus castrados pela Strans serão fiscalizados. O diretor da Strans ressaltou que a própria população poderá ajudar nesse monitoramento, informando ao órgão caso os motoristas cadastrados não atendam a rota, cobrem por uma passagem acima do estabelecido ou não aceite a gratuidade dos idosos.

Nogueira disse ainda que equipes de fiscalização estão circulando na cidade. Atualmente, a passagem inteira custa R$3,85 e a estudantil R$ 1,28. Esses são os valores a serem cobrados pelos ônibus castrados. 

Nogueira acredita que a obediência da lei, que prevê 30% da rota dos ônibus normais circulando, mais os cadastrados pela Setrans deverão atender, neste primeiro momento, a demanda dos passageiros. A desobediência deverá ser informada a Setrans.  É preciso anotar a placa do veículo e o horário/local da ocorrência. Se for o caso dos ônibus cadastrado poderá ser retirado de circulação. 

A Vanessa Pereira, do Parque Eliane, perguntou ao diretor se os ônibus permanecerão fazer a linha bairro - Centro. Ou se terá integração. 

Nogueira respondeu que, segundo o posicionamento do Sintetro (Sindicato dos Trabalhores Empresas de Transportes Rodoviários Piauí) a integração não irá funcionar com os ônibus cadastrados.  "O sistema voltou a ser radial. Ônibus direto do bairro para o destino final, que seria o Centro da cidade ou outro lugar determinado na volta do ônibus".

Já o telespectador Pedro Geraldo questionou se os "carros particulares", conhecidos como "ligeirinhos", estão liberados pela Prefeitura de Teresina durante o período de greve dos ônibus. Os chamados ligeirinhos, que não atua como serviço de motorista particular por meio de aplicativo, não é legalizado no município. 

"Os carros (ônibus) estão liberados. Existe o oportunismo. Esses 'ligeirinhos' estão se infiltrando e, neste momento, não podemos identificar. O que nós fazemos, com relação aos motoristas cadastrados, é afixar no vidro, pára-brisa dianteiro, o itinerário, para onde o carro está se deslocando bem como os telefones da Setrans para as devidas anotações e providências", respondeu o diretor.


A Izimira também enviou sua participação. Ela disse que a "greve atrapalha a população". E outra, sem identificação, disse que os ônibus estão demorando muito a passar pelas paradas. 

Sobre esse tempo de espera, o diretor da Setrans explicou que a fiscalização está em campo fiscalizando o tempo e a quantidade de ônibus em circulação. 

A rota também foi questionado pelos telespectadores. O Nogueira destacou que os ônibus cadastrados precisam cumprir toda a rota. Os motoristas não podem deixar os passageiros na "metade do caminho". Se isso ocorrer, os passageiros deverão informar ao Setrans. 


 

Carlienne Carpaso
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