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Aterro de Teresina passa a receber apenas resíduos domiciliares e de limpeza urbana

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Visando uma maior segurança sobre os resíduos que são dispostos no aterro municipal, a Prefeitura de Teresina suspende, a partir do dia 1º de março, a permissão da entrada de empresas privadas para disposição de resíduos provenientes de unidades hospitalares, após identificar a presença de resíduos infectantes sendo dispostos juntamente com resíduos comuns. 

De acordo com o secretário executivo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), Vicente Moreira, durante o processo de entrada e verificação dos resíduos dispostos no aterro de Teresina, verificou-se uma falha na segregação dos resíduos dentro das unidades hospitalares. 

“Nosso aterro é destinado apenas para resíduos domiciliares e de conservação urbana (capina e varrição), aqueles não perigosos ou infectantes. Percebemos, após paralisação nos serviços da Prefeitura voltados para a coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos extradomiciliares, a presença de uma grande quantidade de resíduos hospitalares infectantes junto àqueles que possuem características domiciliares. A presença desses resíduos perigosos não são adequados ao nosso aterro e trazem riscos a saúde humana e do meio ambiente”, explicou. 

A partir desta constatação, a Semduh estabeleceu em reunião com a Secretaria do Meio Ambiente, com as empresas privadas de coleta de resíduos e com responsáveis de dez unidades de saúde de Teresina, que a manutenção da entrada de resíduos hospitalares equiparados aos domiciliares no aterro estaria diretamente ligada à correta segregação dos resíduos. 

“Em decisão unânime, as empresas de saúde concordaram em assinar um termo de ajuste de conduta, se comprometendo a apresentar um responsável técnico para a segregação dos resíduos, na melhoria da separação dos mesmos, na definição conjunta de quais resíduos seriam considerados infectantes ou não. Além de participar de treinamentos para as equipes dos hospitais sobre a segregação correta dos resíduos”, pontuou Vicente Moreira. 

O gestor ainda esclarece que todas as unidades hospitalares tiveram até o dia 15 de fevereiro para assinar o termo de ajuste de conduta. “Passado o prazo, das 10 empresas que participaram da reunião, apenas duas procuraram a Semduh para assinatura do termo. Isso nos levou a concluir que se não há o comprometimento das demais empresas, não haverá empenho na correta separação dos resíduos. Sendo assim, estaremos comunicando formalmente as empresas privadas que os resíduos comuns, provenientes de hospitais, não poderão mais ser dispostos no aterro municipal, visando evitar qualquer tipo de contaminação que possa acontecer por meio de materiais infectantes”, completou o secretário executivo.

Da Redação
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