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Câmara criminal mantém absolvição do acusado de matar Makelly

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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, manter a absolvição do professor Luís Augusto Antunes, que foi acusado de matar a travesti Makelly Castro em julho de 2014 na zona Sul de Teresina. 

O promotor de Justiça, Ubiraci Rocha, recorreu da sentença do Tribunal do Júri alegando “contraprova”. Na época, o representante do Ministério Público classificou como um “erro” a decisão de absolver o professor Luís Augusto.  

O Conselho de Sentença reconheceu que foi Luís Augusto o autor do homicídio por 4 a 2, mas o absolveu por 4 a 3. 

“O promotor Ubiraci entende que essa decisão do júri foi contraprova porque ao mesmo tempo que disseram que o acusado era autor, também o absolveram. Mas o recurso foi negado por unanimidade nesta quarta-feira pela 2ª Câmara Criminal”, informou  o advogado do professor, Gilberto Ferreira.

A defesa sustenta a tese que o professor não foi autor da morte da travesti Makelly. “Não foi contraprova contra  porque nos autos não há nenhuma prova que ele [professor] cometeu o crime”, acrescenta o advogado Gilberto.

Com a decisão da 2ª Câmara, o processo é encerrado e a decisão do júri de inocentar o acusado permanece.  

O caso

Makelly foi vista pela última vez no dia 17 de julho de 2014 por volta das 20 h, na calçada de uma boate no Centro de Teresina. Um indivíduo em um Palio, cor vermelha, parou e acertou  programa com a vítima e saíram. Na manhã do dia seguinte, o corpo de Makelly foi encontrado nas proximidades do Distrito Industrial, na zona Sul de Teresina. O laudo cadavérico feito na época atestou que ela tinha sido morta por meio de asfixia. 

 

 

Izabella Pimentel
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