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Semar e ANA discutem economia de água e segurança de barragens piauienses

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Foto: Semar

O uso de água nas barragens do Piauí, especialmente as de Ingazeiras, Bocaina e Piaus foi tema de reunião nesta quarta-feira (10) entre Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) e a Agência Nacional de Águas (ANA). A reunião também tratou da segurança das barragens no estado.

Sobre a utilização de água nas barragens de Ingazeiras, Bocaina e Piaus que atendem respectivamente aos municípios de Paulistana, Picos e São Julião deveram ser traçadas ações para economia do recurso para o período de estiagem.

“A reunião foi para definir como será a alocação de água das barragens do Estado para que no período de estiagem não se tenha problema de escassez, principalmente nos reservatórios que são usados para abastecimento humano”, explica o Coordenador de Marcos Regulatórios e Alocação de Água da ANA, Wilde Cardoso. 

Um segundo ponto discutido foi a forma de outorgar, regular o uso, já que cada açude tem suas peculiaridades.

Também foi discutida a situação da segurança de barragens. “A oportunidade é viável para discutirmos sobre os mecanismos de monitoramento das barragens para evitar que tenhamos problemas futuros. De que forma faremos a fiscalização, os recursos necessários para isso e o cronograma desse trabalho”, enfatiza o superintendente de Recursos Hídricos da Semar, Romildo Mafra.

O superintendente acrescenta ainda que o Piauí participa de um projeto piloto da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre segurança de barragens. 

O estado participa de um estudo mais detalhado das condições de seus reservatórios. A avaliação está sendo realizada com o apoio de imagens de satélite e vai abranger cerca de 30 barragens dos 208 reservatórios identificados pela Agência Nacional de Águas, sejam elas reservatórios naturais ou açudes construídos pelo homem.

Para a manutenção das barragens, o coordenador da ANA sugeriu a instalação de placas fotovoltaicas flutuantes para geração de energia elétrica, onde uma parcela da receita da venda de energia seria destinada para cuidar dos equipamentos e operação das barragens, garantindo a segurança e sua sustentabilidade. 

“Algumas usinas solares já estão em processo de implantação no Brasil, como é o caso da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, localizada no município de Sobradinho, na Bahia, e da Usina Hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo, no Amazonas. Aqui no Piauí, o Estado vai definir onde que essas placas podem ser instaladas”, afirma Wilde Cardoso.

Participaram da reunião desta quarta-feira (10), além da Semar e da ANA, a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S.A.), e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

Da Redação
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