O desembargador Edvaldo Moura falou hoje (23) sobre a repercussão do mutirão da Justiça no Estado. Segundo ele, a reação temerosa da população é natural, mas há exagero na forma como os dados são divulgados o que causa pânico.

Para o próximo ano, o desembargador, que é coordenador do mutirão no Piauí, garantiu que outros mutirões acontecerão para sanar o problema do sistema prisional piauiense.

Uma reavaliação será feita em janeiro com a provável presença do juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Paulo de Tarso Tamburini. A intenção é analisar os resultados desse mutirão e como agir nos próximos.

O primeiro mutirão de 2009 está programado para fevereiro. De acordo com o desembargador, a Justiça quer evitar que mais presos condenados sejam libertados por excesso de prazo.

Assalto

Sobre Wagner Gomes da Silva, acusado de matar um policial durante assalto na semana passada, o desembargador negou que ele tenha sido solto pelo mutirão piauiense. A afirmação tem por base uma certidão da Secretaria de Justiça e Cidadania do Piauí, do dia 20 de dezembro, confirmando que Wagner nunca sequer esteve preso no Estado.