O prédio atingido durante explosão por um vazamento de gás de cozinha continua interditado. O fogo danificou um dos apartamentos, no condomínio Bem Viver, na zona Sul de Teresina, deixando dois feridos, sendo um deles, o zelador do prédio.
Vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros do Piauí, no dia do incêndio, constatou que não houve dano à estrutura do prédio, apesar da gravidade da explosão.
"O bombeiro que atendeu à ocorrência era um engenheiro civil e constatou que a explosão não comprometeu a estrutura física do prédio. A parede que rompeu era apenas uma divisória e não há risco de colapso", explica o tenente-coronel José Veloso, diretor de Engenharia do Corpo de Bombeiros do Piauí.
O Cidadeverde.com apurou que o condomínio tem seguro e é aguardada uma perícia da própria seguradora para constatar os danos e liberação para retorno dos moradores. Dois dias após o incêndio, o bloco continua sem gás, água e energia elétrica. A circulação de pessoas só é possível no rol.
Ao todo, moradores de 16 apartamentos tiveram que deixar o local e se alojam em casas de familiares ou em outros blocos vazios no próprio condomínio onde moram 370 famílias.
O síndico do prédio, que preferiu não ser identificado, informou que um boletim de ocorrência foi registrado no 10º Distrito Policial e que durante esta segunda-feira (22) está sendo realizada a retirada dos entulhos provocados pela explosão.
PERÍCIA DO CORPO DE BOMBEIROS
Ao Cidadeverde.com, o tenente-coronel José Veloso explicou que, em casos como este, os bombeiros só realizam perícia caso haja provocação.
"É o que chamamos de perícia administrativa pra saber, por exemplo, se as normas de instalação do gás canalizado estavam sendo cumpridas. Essa avaliação só é feita se houver demanda, provocação por parte do proprietário que deve ir ao Corpo de Bombeiros preencher um formulário e fazer a solicitação", conclui o diretor de Engenharia do Corpo de Bombeiros do Piauí que destaca que atitudes simples podem evitar explosões de gás.
Graciane Sousa e Yala Sena
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