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Secretária e empresário garantem a realização da Expoapi em novembro

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A secretária de Estado de Agronegócio, Simone Pereira, garantiu que a Expoapi não será prejudicada pela investigação sobre a possível infecção de cavalos no Parque de Exposição Dirceu Arcoverde. O parque está fechado desde o dia 7 de setembro por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Exposição Agropecuária do Piauí Está prevista para o dia 30 de novembro.

“A gente vai ter a segurança do controle do mormo dentro do parque e dentro do estado do Piauí mas também de forma que não prejudique o calendário da Expoapi”, assegurou a secretária. 

André Nogueira, presidente da Associação Piauiense de Criadores de Zebu (APCZ), também  garantiu que o evento será realizado no parque do dia 30 de novembro a 8 de dezembro. Ele assegura que o parque de exposições começa a ser liberado próxima semana. 

"Provavelmente nos próximos 10 dias o setor de equinos já estará liberada. Mas a maior parte do parque já estará desinterditada no início da semana. Como nós não tivemos nenhum foco no parque, foram todos em fazendas, não temos porque ter essa preocupação de não ter (a Expoapi)", afirmou. 

As medidas sanitárias foram tomadas após a morte de um cavalo diagnosticado com a doença no Hospital Universitário Veterinário da Universidade Federal do Piauí (HUV UFPI). O animal passou pelo parque de exposição e criou-se a suspeita de que ele teria contaminado outros animais. 

Por se tratar de uma zoonose, doença que pode ser transmitida para seres humanos, a mormo é causada por uma bactéria. Materiais coletados de 50 cavalos estão sendo analisados.

Após o resultado negativos das primeiras coletas, que saiu em 30 dias, a Seagro aguarda uma nova fase de exames para ratificar o resultado. “Dando negativo nós tiraríamos esses animais de dentro do parque em caminhões lacrados acompanhados pelos técnicos da adapi para um local seguro onde continuaria o processo de investigação e caso desse positivo, teria as medidas cabíveis”, explicou.

Em reunião com órgãos agropecuários locais e associações de criadores, Airton Leôncio,do Mapa, assegurou a qualidade dos exames, contestado pela veterinária goiana Carla Magno, que pediu novos exames nos animais. 

“Os laboratórios federais de diagnóstico agropecuário são laboratórios acreditados, têm as provas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal. O que ela colocou lá são questões sem embasamento científico. Isso é um deserviço que ela prestou a saúde animal aqui”, disse Airton Leôncio.

Caso o processo de análise dos animais se estenda, uma das alternativas apresentadas para a realização da Expoapi no parque é o isolamento parcial do local, permitindo o uso de outras áreas do complexo.

Valmir Macêdo
[email protected]

 

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