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Mãe faz apelo para que laudo seja concluído e identifique PM que matou filho

Fotos: Izabella Pimentel/Cidadeverde.com

A mãe do barman Cosme Damião dos Santos Neto, assassinado em outubro de 2017, conta que dois anos após o crime o laudo de exame audiovisual do momento em que o suspeito foge nunca ficou pronto. 

Cosme estava na porta de casa, na região do Grande Dirceu, quando foi morto com três tiros. A mãe dele, Luciana de Sousa Santos, chegou a entrar em luta corporal com o suspeito e acabou sendo baleada. 

O soldado da Polícia Militar, Ivaldo Silva Filho, é suspeito de cometer o homicídio. O júri do caso deve acontecer no próximos meses. 

Luciana explica que o laudo do exame audiovisual é peça fundamental porque, segundo ela, mostra o rosto do atirador. As imagens flagram o momento em que o suspeito fugia a pé e tirou o capacete. 

"Está com um ano e meio que esse laudo foi pedido e nada. Nada vai trazer meu filho de volta mas pelo menos a justiça vai ser feita. O que mais me revolta é que foi na porta da minha casa e hoje ele está trabalhando nos quadros da PM como se nada tivesse acontecido. Não sei nem dizer o que sinto", lamenta a mãe. 

Na época, a Polícia suspeitava de crime de pistolagem. Damião trabalhava como barman. O jovem era processado por roubo e monitorado por tornozeleira eletrônica.

A diretora do núcleo de Perícia criminal do Instituto de criminalística, Julieta Castelo Branco, disse que o exame está na fila de prioridades. 

Há uma demanda muito grande no setor e somente dois peritos, o que acaba atrasando os exames. 

Hoje o setor tem 400 demandas de exames audiovisuais, 29 destes estão na lista de prioridades.

 

Flash Izabella Pimentel
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