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Justiça nega liberdade a empresário acusado de matar Vanessa Carvalho

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Foto: Reprodução Redes Sociais

O juiz Antonio Reis Nolleto negou o pedido de liberdade provisória ao acusado de atropelar e matar a enfermeira Vanessa Carvalho na saída de uma festa de casamento no final do mês passado. Pablo Henrique Campos Santos solicitou à justiça na segunda-feira (21), a substituição da prisão pelo uso de tornozeleira eletrônica com monitoramento eletrônico. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (24) e traz ainda a data da audiência de instrução do caso: 22 de novembro, às 8h30. Além de Vanessa, a namorada de Pablo, Anuxa Kelly Leite de Alencar, também foi atingida pelo veículo, mas escapou.

O magistrado disse que é "incabível, neste momento, a concessão de liberdade provisória ao denunciado com a aplicação de outras medidas cautelares, pois permanecem as circunstâncias que justificaram a decretação de sua custódia".

Outros dois processos que o acusado responde também foram usados pelo juiz como motivação para que a liberdade não fosse concedida. Um deles, segundo a decisão, também foi praticado no contexto de violência doméstica contra sua antiga companheira.

A audiência

A audiência de instrução e julgamento será realizada no dia 22 de novembro, quando serão ouvidas a namorada de Pablo, Anuxa Kelly Leite de Alencar, e as testemunhas arroladas pelas partes, além do interrogatório do acusado.

Entenda o caso

Anuxa e Vanessa foram atropeladas ao saírem de uma festa de casamento em um buffet na Avenida Homero Castelo Branco, na zona Leste de Teresina. O acusado, Pablo Henrique Campos Santos, era namorado de Anuxa. O caso ocorreu na madrugada do dia 29 de setembro. De acordo com testemunhas, houve uma discussão entre Pablo e a namorada. Ele teria saído da festa, pego o carro e aguardado Anuxa que saiu acompanhada da amiga. Ao avistá-las, Pablo teria jogado o carro contra as duas, sendo que Vanessa não resistiu aos ferimentos e morreu. Já a namorada foi internada com uma fratura na perna e recebeu alta dias depois.

A festa de casamento era do irmão do delegado da Polícia Civil do Piauí, Dyego Pascoal, que foi testemunha ocular do caso. Ele contou que a discussão iniciou ainda dentro do buffet porque Anuxa teria dançado com outros rapazes. Para o delegado, o crime foi intencional e ocorreu na frente de várias testemunhas. O próprio delegado foi em busca do suspeito e acionou a Polícia Militar. Pablo já estava em casa quando foi detido.

Hérlon Moraes
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