Foto: Reprodução Facebook

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu oficialmente, nesta quarta-feira (4), as investigações da morte do estudante de Odontologia, Geniscléo Pereira da Silva, 31 anos. Ele morreu no sábado após seis dias internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Geniscléo foi baleado na cabeça no dia 24 de novembro, quando voltava para casa com amigos após comemorar o título do Flamengo na Taça Libertadores. O fato aconteceu por volta das 2h da madrugada do domingo.

“O caso chegou formalmente hoje, porém, já iniciamos as diligências desde segunda-feira”, disse o delegado Jarbas Lima, que investiga o caso a partir de agora.

A vítima estava com cinco amigos em um veículo. Quando passavam pela BR-343, próximo à entrada do bairro Dirceu Arcoverde, um tiro atingiu o carro, em movimento, e acertou a cabeça de Geniscléo, que estava no banco de trás ao lado da namorada. 

Segundo apurou o Cidadeverde.com, o veículo tinha vidros fumê e estava em direção à zona Sul para deixar o estudante e a namorada em casa. Os relatos são de que não havia movimento de carros na rodovia, nem pessoas passando pelo local.

De acordo com o delegado, todos os ocupantes do veículo serão ouvidos ainda nesta semana. “Vamos ouvir as pessoas, mas já realizamos outras diligências também”, informou Jarbas Lima.

Em entrevista ao Cidadeverde.com no dia 27 de novembro, o delegado Ricardo Moura, do 8º Distrito Policial, onde o caso estava, disse que os amigos do estudante afirmaram não ter noção de onde o tiro partiu. "Eles contam que ouviram um barulho, pensaram até que era um pneu furado e quando perceberam que o estudante estava sangrando e que havia um furo de bala no vidro traseiro", disse à época.

Nesta terça-feira, colegas de faculdade de Geniscléo fizeram um protesto em frente a faculdade onde estudam e pediram justiça no caso. O corpo do estudante foi enterrado no interior do Maranhão.

Hérlon Moraes
[email protected]