Foto: Ravi Marques/ TV Cidade Verde
Motoristas e cobradores de ônibus não saíram das garagens na manhã desta segunda-feira (27) em protesto contra as demissões e a reduções nos salários da categoria.
Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transportes Rodoviários do Estado do Piauí (Sintetro-PI), os empresários não estariam cumprindo o pagamento de salários e férias. Desde o mês de março, a frota de ônibus em Teresina está reduzida em 70% devido à pandemia do novo coronavírus.
Francisco Sousa, diretor do Sintetro, informa ao Cidadecerde.com que 100% da frota de ônibus está parada. A principal reivindicação da categoria é para que os empresários aderem a Medida Provisória do governo federal para que possa garantir o salário dos motoristas e cobradores.
"Já estamos com mais de 120 demissões e recebemos o salário do mês de março com 35% a menos, sem o tíquete.A paralisação é de 24 horas para que a classe patronal parem as demissões, as pressões psicológicas e que as empresas se manifestem para incluir os trabalhadores na Medida Provisória", afirmou Francisco Sousa que é diretor de Previdência e Assistência Social.
Foto: Francisco Sousa
Videoconferência
Hoje, às 10h, haverá uma videoconferência entre os diretores do Sintetro para avaliar a paralisação e adotar novas medidas. O Sindicato quer que a justiça faça uma mediação com os empresários.
O Sindicato representa cerca de 2.400 trabalhadores - entre na rua, garagens e escritórios e o salário base do motorista é R$ 2.039 e do cobrador é R$ 1.218.
O Cidadeverde.com entrou em contato com assessoria do Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina), que elaboram comunicado a população.
Confira nota na íntegra:
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Graciane Sousa e Yala Sena
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