Mães de pessoas com necessidades especiais atendidas na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (18), cobrando o retorno da linha de ônibus IAPC/Cristo Rei. 

Na gestão passada a Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) fundiu as linhas  IAPC/Cristo Rei e Lourival Parente/Morada Nova.  Com isso, o trajeto aumentou e a mães afirmam que passam horas na parada à espera do ônibus. 

“Retornamos o atendimento presencial na Apae em agosto e desde então a gente passa de duas a três hora na parada de ônibus. Para a gente não ficar tanto tempo, muitas vezes caminhamos cerca de 2 quilômetros com os nossos filhos até a Avenida Miguel Rosa. É um sofrimento. O que a gente quer é o retorno da linha IAPC/Cristo Rei, que passa na porta da Apae”, disse a professora Solange Pillar.

Solange conta, ainda, que a linha Lourival Parente/IAPC tem desviado a rota para não passar na frente da Apae e que uma criança com autismo sofreu retaliaçõespora não usar máscara em um ônibus. Vale lembrar que no Piauí pessoas com deficiência intelectual e autismo estão isentas da obrigatoriedade do uso de máscara.

“Isso tem feito as mães ficarem sem o transporte e ainda teve o caso de um motorista, na quarta-feira passada, que parou o ônibus no meio do caminho, porque um autista estava sem máscara. É um absurdo”, conta Solange.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans)  informou que está à disposição para atender todas as reclamações através da ouvidoria no número 0800 086 3122 e que vai apurar a suposta alteração da rota.

"Os usuários podem fazer suas denúncias através da Ouvidoria. Temos um serviço de ouvidoria que recebe as reclamações e que sempre está procurando responder às demandas. Iremos repassar a denúncia a Gerência de Fiscalização da Strans para que seja apurado a denúncia do descumprimento da rota da linha",diz nota enviada ao Cidadeverde.com.

Izabella Pimentel
[email protected]