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Flamengo tenta aliviar pressão no Brasileiro em maratona pré-Libertadores

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O atual cenário do Flamengo envolve pressão da torcida, maratona de jogos e a expectativa por firmar o grande objetivo da temporada em poucos dias, o que tem exigido bastante do clube para que ele se mantenha equilibrado.

Foto - Alexandre Vidal - Flamengo

Entre tropeços e dúvidas, o time se agarra às chances de ainda conquistar o Campeonato Brasileiro, pelo qual enfrenta o Atlético-GO às 21h30 desta sexta-feira (5), e busca melhoria para a final da Libertadores, marcada para o dia 27 de novembro.

O empate com o Athletico-PR na última terça (2) dificultou a missão do Flamengo em alcançar o líder Atlético-MG e aumentou a pressão sobre o técnico Renato Gaúcho. 

A torcida, que já havia cantado o nome de Jorge Jesus após a eliminação na Copa do Brasil, em derrota também para a o clube paranaense, demonstrou insatisfação novamente. Nesta quinta (4), o muro do CT flamenguista amanheceu pichado com ofensas ao treinador e cobranças ao time.

Depois de um começo quase que avassalador, quando emplacou uma sequência de goleadas, Renato vê o trabalho ser colocado em xeque após os recentes resultados ruins. Com a final da Libertadores batendo à porta, ele busca soluções para uma equipe que parece longe do seus melhores dias.

Apesar da conjectura, ainda há chances, e é nelas que o Flamengo se apega para não jogar a toalha. Na terceira colocação do Brasileiro, com 50 pontos e dois jogos a menos em relação ao Atlético, a equipe da Gávea tem, atualmente, cerca de 6% de levar o tricampeonato, segundo o site Infobola.

Um dos fatores apontados para a queda de rendimento é a lista frequente de desfalques. Contra o Athletico-PR, Vitinho sentiu um incômodo na coxa direita e ligou o alerta rubro-negro, mas, inicialmente, foram apenas câimbras. Kenedy viajou para Curitiba, mas apresentou um inchaço no tornozelo e sequer foi utilizado.

Em vídeo divulgado na quarta (3) pelas redes sociais do clube, David Luiz e Rodrigo Caio apareceram integrados ao treinamento com o restante do elenco -e podem voltar contra o Atlético-GO-, enquanto Diego fez atividades separadamente. Arrascaeta ainda se recupera de lesão na coxa direita.

Na última semana, Marcos Braz, vice-presidente de futebol, daria uma entrevista coletiva, mas ela acabou cancelada. O evento ocorreria na esteira de uma lesão sofrida pelo atacante Pedro, que teve de passar por uma artroscopia, o que ampliou as contestações sobre o departamento médico.

Em meio a tudo isso, o Flamengo também encara uma maratona. Entre a partida com o Atlético-GO e o próximo dia 20, a uma semana da final da Libertadores e até quando a CBF detalhou as datas do Brasileiro, o time rubro-negro fará seis jogos em 16 dias, uma média de um compromisso a cada 2,6 dias.

"O Flamengo vem jogando a cada três dias. Os jogadores são seres humanos, eles cansam, eles não param. Tem de treinar, viajar e jogar sempre uma decisão. Sempre gente machucada, suspensa, as opções vão diminuindo. E o jogador é ser humano, ele cansa", desabafou Renato após a última partida.

O adversário do Flamengo na partida atrasada da 19ª rodada também atuará para tentar voltar a vencer. Em seu jogo anterior, o Atlético-GO perdeu fora de casa para o Sport. Em 11º colocado, o time goiano soma 37 pontos, a sete de distância tanto do Z-4 quanto do G-6.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

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