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Motorista de app vítima de enxurrada relata tensão: "lutei para não morrer"

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As primeiras horas de 2022 foram marcadas por tensão para o motorista de aplicativo Wyllas Silva Brito. Ele é o proprietário do veículo que foi parar dentro da obra da galeria da Zona Leste, na rua Eustáquio Portela, após ser arrastado pela correnteza durante as fortes chuvas do último sábado. 

Em entrevista à TV Cidade Verde, o motorista relatou momentos de tensão vivenciados enquanto lutava pela sobrevivência e tentava escapar da enxurrada. 

“Não sei nem como estou aqui para contar a história. Fui arrastado pela enxurrada na Homero até esse bueiro [na rua Eustáquio Portela]. O carro ficou submerso. Consegui sair, subi até o teto e me jogar contra as pedras. Me machuquei muito, lutei muito para não morrer”, contou. 

Por causa da situação, Wyllas sofreu diversas escoriações pelo corpo. 

O motorista de aplicativo conta que havia deixado um passageiro nas proximidades e estava tentando deixar a região. “Fiquei em choque, mantive a calma, porque se não tivesse mantido a calma tinha morrido”, destacou. 

Na manhã desta segunda-feira, o motorista retornou ao local e constatou que, além do prejuízo causado pela enxurrada, o veículo também havia sido saqueado. Segundo ele, foram levados pneus, step e outros pertencentes que acabaram deixados para trás durante o desespero para salvar a própria vida. 

Wyllas conta ainda que o veículo era sua única fonte de renda e que ainda não sabe o que vai fazer para voltar a trabalhar, uma vez que não possuía seguro. 

Apesar dos prejuízos materiais, ele diz que agradece por estar vivo. “Não sei como vou fazer, mas Deus é bom, e o importante é que estou vivo”, destacou. 

 

Natanael Souza
[email protected] 

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