Foto: Arquivo/Cidadeverde.com
O último levantamento da Secretaria Municipal de Defesa Civil, dessa segunda-feira (14), aponta que 621 famílias estão desabrigadas em Teresina, devido às chuvas. Nos últimos dias, tivemos novos registros de alagamentos e alerta de chuvas intensas em Teresina.
De acordo com a Defesa Civil, do total, 568 famílias estão em residências de parentes. Outras cinco estão na Escola Municipal Minha Casa (Poti Velho), 25 na Escola Municipal Nova Brasília (Nova Brasília), 13 na Escola Municipal Domingos Afonso (Mafrense), cinco no Centro de Convivência Parque Wall Ferraz e cinco no Cento Comunitário dos Oleiros (Poti Velho).
Segundo o gerente da Defesa Civil Municipal, Marcos Rolf, as equipes continuam monitorando as 56 áreas de risco de Teresina. Além disso, também estão sendo catalogados 16 bueiros para serem incluídos nos monitoramentos.
“A gente está acompanhando as 56 áreas de risco e verificando as mais críticas, porque algumas estão estabilizadas outros mais críticas. Estamos catalogando 16 bueiros para incluir nessas ameaças”, explica o gerente.
Marcos Rolf ressaltou ainda que a maior parte dos desabrigados continuam sendo da zona Norte da capital, cerca de 90% das famílias.
Emergência
Em situações emergências ou em casos de dúvidas, o cidadão pode ligar para o telefone de emergência 199 da Defesa Civil ou para telefone fixo (86) 3223-7366. O atendimento via telefone é 24 horas, todos os dias da semana, incluindo feridos.
Previsão Meteorológica
A metereologia prevê chuvas intensas no Piauí até esta quarta-feira (16), com potencial de maiores volumes na região Centro-Sul e Sul do estado. Em Teresina, o alerta é amarelo, o que significa precipitação entre 30 e 60 milímetros.
"Esse volume se torna perigoso se ocorrer em um espaço de tempo curto, principalmente, em áreas que já estejam saturadas com a água, como é o caso de Teresina onde já temos desabrigados. Em centros urbanos onde não há uma drenagem eficaz pode trazer enxurradas e alagamentos. Se for na zona rural, em um lugar onde há facilidade de escoamento não traz grandes riscos", explica a metereologista Sônia Feitosa.
Rebeca Lima
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