Você sabe o que é pediculose da cabeça? Ele afeta comumente crianças entre 4 a 11 anos de idade que estão nas escolas ou creches: é o famoso “piolho”. Esse pequeno parasita é o terror para muitos pais porque se multiplicam facilmente na superfície da pele e dos pelos, causando coceira intensa no couro cabeludo.

Segundo a dermatologista Kamilla Santos, a disseminação desse bichinho é feita através do contato direto entre duas ou mais pessoas e bem mais frequente em crianças do sexo feminino.

A especialista também desmistifica a crença de que o piolho pode voar. “O piolho não voa, ele é um inseto que não tem asa. É a proximidade que traz a infestação. Em casa, por exemplo, dormir na mesma cama e usar os mesmos objetos como escova de cabelo são meios fáceis dele se multiplicar. É a convivência diária que leva a você pegar o piolho”, explica.


PREVENÇÃO

Kamilla Santos faz um alerta para a prevenção. Para ela, o ideal é evitar o compartilhamento de toalhas, roupas e objetos de cabelo de uso pessoal. “O mais importante é evitar objetos principalmente de tecidos que vão ser usados no cabelo. A toalha, a roupa de cama são alguns itens que facilitam a transmissão”, conta.

COMO IDENTIFICAR E TRATAR

Como as crianças são as maiores vítimas, o recomendável é inspecionar a cabeça delas cuidadosamente para que o tratamento seja iniciado.

“Detectar precocemente é muito importante porque pode prejudicar a qualidade de vida, a atenção, o sono e até causar uma infecção secundária. O diagnóstico precoce é importante para o tratamento”, diz Kamilla.

Ainda de acordo com a dermatologista, o tratamento pode incluir a lavagem com loções específicas ou até, em alguns casos, indicada a medicação oral.

 

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Jaqueliny Siqueira
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