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“Sabia que o policial estava armado”, diz delegado sobre tentativa de latrocínio em Teresina

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O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que Luciano de Sales Pereira, mais conhecido como 'Luciano Latro', de 33 anos, que é suspeito de atirar no policial civil Cláudio Marcelo Melo do Nascimento, de 53 anos, no dia 31 de maio deste ano, recebeu uma informação privilegiada sobre a localização do agente e que objetivo principal era roubar a arma, que ainda não foi localizada.

O policial Cláudio Marcelo foi baleado com dois disparos de arma de fogo quando ele estava um bar localizado no bairro Lourival Parente, na zona Sul de Teresina. O suspeito foi preso na última quinta-feira (16) no município de Parnarama, no Maranhão, a 82 km de Teresina, após outra tentativa de latrocínio.

De acordo com o delegado, Luciano é membro de uma facção criminosa, e recebeu uma informação privilegiada de que tinha um policial armado em um bar. A investigação aponta que ele já entrou no bar atirando no policial.

Foto: Divulgação/PC-PI

“Tudo leva a crer que ele sabia que no bar havia um policial armado, porque ele agiu com muita tranquilidade, não abordou nenhum outro cliente. Após estacionar a moto, ele desceu, não sacou a arma. Só depois que entrou no bar que ele sacou arma e atirou no policial, não verbalizou com nenhuma outra pessoa. O policial não teve nem tempo de sacar a arma”, explicou o delegado.

Para o delegado Danúbio, informou sobre o policial. “Não descartamos, aliás acreditamos nisso, os indícios são claros, ele sabia que o policial estava armado”, destacou.

Luciano está preso em Timon, após uma tentativa de latrocínio em Parnarama. Ele chegou a apresentar uma identidade falsa, mas foi reconhecido porque a Polícia Civil do Piauí já tinha divulgado imagens dele na imprensa e nas redes sociais.

Ele foi interrogado, mas se negou a falar com os policiais. “A lei de indivíduos faccionados é o silêncio, mas a polícia civil não trabalha com a hipótese de que um interrogado venha confessar, trabalhamos com as provas, e a confissão não esperamos de indivíduos perigosos como ele”, afirmou.

 

Bárbara Rodrigues e Tiago Melo
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