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Zuenir Ventura participa do Salipi e recebe título

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Amanhã (10), o jornalista e escritor Zuenir Ventura recebe o Título de Cidadão Piauiense em sessão solene na Assembléia Legislativa do Piauí. O projeto é de autoria da deputada Flora Izabel (PT)
 
Zuenir Ventura veio ao Piauí várias vezes para fazer palestras de fundamental importância para o desenvolvimento social e cultural do Estado e, escreve artigos exaltando a beleza de nosso Estado e do nosso povo.
 
Na justificativa a deputada Flora Izabel confirma que o jornalista sempre respeitou o Piauí em suas crônicas nos jornais do Sul do País, e curte Teresina. Foi Zuenir Ventura que ajudou a criar o Viva Rio, após o assassinato dos meninos que ficou conhecido como a Chacina da Candelária, em 1993, onde 21 menores foram mortos. Trata-se de uma ação não governamental voltada para projetos sociais.
 
“Em 1994, após pesquisar nove meses transformou em livro conhecido como ‘Cidade Partida” e ganhou o prêmio Jabuti de Reportagem, o mais importante do gênero. Zuenir Ventura nasceu em 1º de junho de 1931 na cidade de Além Paraíba, Minas Gerais. Filho de Antonio José Ventura e Herina de Araújo.
 
Foi contínuo de um banco, faxineiro do Bar Eldorado, balconista da Camisaria Friburgo e professor primário do Colégio Cêfel. Em 1955 trabalhou como assistente do filólogo Celso Cunha na cátedra de Lingua Portuguesa, na então Faculdade de Jornalismo que mais tarde se transformaria em Escola de Comunicação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
 
Em 1957, Zuenir Ventura foi trabalhar como arquivista da ‘Tribuna da Imprensa’. Nos anos de 1960 e 1961 estudou em Paris, e trabalhou como correspondente da “Tribuna” na capital francesa. Em 1965 dirigiu a redação do Jornal “Diário Carioca”, depois foi trabalhar na Revista “O Cruzeiro”, onde foi chefe de reportagem. No ano
seguinte foi diretor da Revista “Fatos e Fotos”. Foi chefe da sucursal da ‘Revista Visão”.
 
POLÍTICA – Em 1968, Zuenir Ventura foi articulador no Rio para o Partido Comunista. Foi preso por ocasião do Ato Institucional nº 5 (o AI-5). Dividiu cela com Hélio Pelegrino, Ziraldo, Gerardo Melo Mourão e Osvaldo Peralva. Deixou a prisão em março de 1969 com o aval de Nelson Rodrigues. Trabalhou na Revista VEJA e atuou em diversos jornais de circulação nacional. “A partir de 2003 passou a escrever crônicas no Jornal “O GLOBO”, Revista ‘Época” e escreve a última parte de “Chico Mendes – Crime e Castigo”, livro lançado pela Companhia das Letras.

Da Redação
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