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Justiça mantém prisão preventiva de acusados de matar estudante de Medicina em Teresina

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Foto: Reprodução/Redes Sociais 

A Justiça do Piauí manteve a prisão preventiva de Francisco Emanoel dos Santos, Antônio Cleison Barbosa Silva e Denilson Weviton Santos Nicolau pela morte da estudante de Medicina, Flávia Wanzeler, durante um latrocínio em Teresina. A manutenção da prisão dos acusados foi concedida durante audiência de instrução realizada nessa quinta-feira (22), na 3ª Vara Criminal de Teresina.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), na audiência de instrução e julgamento, que aconteceu das 9h às 17h, foram ouvidos os depoimentos das vítimas e testemunhas.

O processo então, na sequência, será dado vistas às partes para apresentação das alegações finais por meio de memoriais escritos. Ao final, será pronunciado a sentença terminativa.

Os três réus ainda respondem pelo latrocínio tentado contra Pedro Henrique Barroso e Silva, namorado de Flávia, além de responderem por receptação e adulteração de sinal de veículo automotor, pois no dia do crime estavam usando um veículo roubado.

Entenda o caso

A estudante de Medicina de 23 anos morreu após ser baleada no dia 12 de fevereiro durante uma tentativa de assalto na Avenida Homero Castelo Branco, na Zona Leste de Teresina. Flávia Cristina Wanzeler Sampaio ainda chegou a ser levada para um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações do tenente Pessoa, do 5º Batalhão da PM, a vítima estava no carro com o namorado quando três criminosos chegaram e anunciaram o assalto. O rapaz teria tentado sair de ré e os assaltantes acabaram atirando. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital. Já o namorado não ficou ferido.

No dia 13 de fevereiro, Francisco Emanoel foi preso em Caxias, no Maranhão, Denilson Weviton Santos Nicolau, foi localizado no bairro Morada do Sol, e Antônio Cleison foram presos.

Nos depoimentos, Denilson afirmou que foi Francisco que fez o disparo, e que ele teria sorrido após o disparo e afirmado que o caso foi um "efeito colateral".

Já Francisco diz que foi Ceará que atirou e que recebeu R$ 1 mil para participar do roubo.

 

Rebeca Lima
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