Picos apresentou uma redução no número de pessoas infectadas pelo vírus HIV neste ano de 2023. Enquanto no primeiro semestre de 2022 foram registrados 51 casos da infecção sexualmente transmissível, neste mesmo período de 2023 foram contabilizados apenas 12 casos. Essa queda nos casos positivos do vírus HIV em Picos tem sido observada, porém as autoridades ressaltam a importância de cuidados permanentes, como o uso de preservativos e a realização regular de testes.
O coordenador do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município, Fábio Bernardes, destaca que, apesar do aumento na procura por exames de infecções sexualmente transmissíveis, o número de pessoas infectadas pelo vírus tem diminuído. A equipe do CTA realiza atividades externas para fornecer informações sobre infecções como HIV, sífilis e hepatite, complementando o trabalho realizado dentro do centro.
No ano de 2022, Picos registrou 51 casos de HIV, enquanto nos primeiros seis meses deste ano, esse número caiu para 8. Em relação à sífilis, no ano passado foram notificados 137 casos, e neste ano, apenas 35. Quanto às hepatites, o coordenador explica que a situação ainda é motivo de alerta, pois os números se mantiveram semelhantes aos do ano anterior até o início de junho.
Apesar de o vírus HIV ser conhecido há décadas, ele continua circulando pelo mundo e pode evoluir para a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS). Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), em 2021 mais de 750 mil homens em todo o mundo adquiriram o HIV, representando 51% das novas infecções pelo vírus. O número total de pessoas recém-infectadas por HIV já ultrapassa 84 milhões desde o início da epidemia.
No mês de julho, o CTA promove uma campanha de combate às hepatites, com uma programação especial em todo o município. Haverá atividades na Universidade Federal, no SEST SENAT.
por Edielson Mota
