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Síndico apontado como agressor de estudante em condomínio presta depoimento à polícia

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

Por Adriana Magalhães 

O síndico Manfredo Vertunes Pereira, que também é cabo da Polícia Militar, presta depoimento na manhã desta sexta-feira (19) no Departamento Estadual de Proteção à Mulher e Grupos Vulneráveis, Centro-Norte de Teresina. Ele teria supostamente agredido a estudante universitária e modelo Mariana Lopes Meneses, de 24 anos, na madrugada do último domingo (14).

A delegada Bruna Verena, que preside a investigação, chegou por volta das 11h e falou com a imprensa. Segundo a delegada, as testemunhas já foram ouvidas, e agora caminha para concluir a investigação com o depoimento do suspeito.

"A investigação está transcorrendo dentro do prazo. Escutamos todas as testemunhas possíveis e agora vamos ouvir o suposto agressor. E até podemos ouvir mais testemunhas, caso a defesa apresente mais algum nome", disse a delegada antes de ouvir o suspeito.

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Entenda o caso

Foto: Arquivo Pessoal

A estudante de enfermagem Mariana Lopes Meneses, de 24 anos, denunciou à Polícia Civil o síndico Manfredo Vertunes Pereira, do edifício Edna Chrisóstomo, por crime de lesão corporal após sofrer um soco que provocou ferimentos em sua boca. Segundo a vítima, o impacto do soco foi tão forte que quebrou um dente, levou cinco pontos na boca e está com a mandíbula lesionada.

Na segunda-feira (15), a jovem esteve na delegacia, prestou depoimento e relatou que o síndico a agrediu na madrugada de domingo (14) dentro do condomínio, que fica localizado no bairro Jóquei Clube, na zona Leste de Teresina.

Em seu depoimento, a estudante relatou que ao chegar no condomínio acompanhada do seu marido, o empresário Alexandre Rodrigues Vieira, de 26 anos, na madrugada de domingo, sentiu um cheiro forte de gás nos 7º, 8º e 9º andares, e estava com medo de usar a cozinha para fazer um lanche.

Ela acionou o porteiro, que informou que só poderia tomar providências com a autorização do síndico. Preocupada, ela foi até o apartamento do síndico, que a atendeu de forma ríspida e grosseira, dizendo que não trabalhava 24 horas como síndico. Segundo ela, houve um desentendimento, e ele lhe desferiu um soco que causou um ferimento de aproximadamente 3 cm e cinco pontos.

 

 

 

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