Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Por Paula Sampaio 

Foi lançado, na manhã desta quinta-feira (7), o Plano Estratégico de Contingência de Combate a Dengue na capital. Repaginado, o conjunto de ações foi lançado com um novo nome “Teresina no combate a dengue” e contará com um calendário de monitoramento para a população e agentes de saúde e endemia. 

O calendário ecoepidemiológico contará com um check list com novas estratégias de reconhecimento dos possíveis focos de mosquito em cada residência.

Segundo o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Teresina está em uma situação estável. Ele descartou a necessidade de criação de uma unidade de referêcia, no momento. 

Segundo o último boletim epidemiológico de arboviroses da FMS, já foram notificados 673 casos de dengue da capital, sendo 472 confirmações. Nenhum óbito. Tiveram ainda notificações de 106 casos de chikungunya com 77 confirmações. Foram três notificações de zika, todas confirmadas.

“Hoje é o nosso dia D, onde nós vamos reforçar e tornar esse planejamento mais eficiente, com intensificação das ações dos nossos agentes de endemias, com intensificação das ações da gerência. Também hoje vai ser a ratificação de uma ferramenta que nós lançamos, que é para deixar nos domicílios as ações de medidas preventivas, que foi o calendário epidemiológico. Isso vai nos ajudar a reforçar semanalmente as ações para que a gente tenha controle, principalmente nos domicílios, onde estão 75% a 80% dos criadores do mosquito da dengue”, declarou. 

 

Atualmente, há pelo menos 300 agentes de endemia realizando o monitoramento na cidade.

O prefeito Dr. Pessoa marcou presença no lançamento e, citando o exemplo de Brasília pediu foco da equipe da FMS para evitar a situação em Teresina. Na capital federal, o coeficiente de incidência da dengue em Brasília era de de 2.405,6 casos a cada 100 mil habitantes, o maior entre as unidades federativas.

“Devemos trabalhar sempre no preventivo e fazer também o curativo, mas nessa doença em que já tem, alguns estão no modelo endêmico, estamos trabalhando para que não chegue a Teresina. A FMS com seus colaboradores e o prefeito estão lançando um plano para que essas ações sejam intensificadas para que não chegue ao estado de Brasília, por exemplo”, declarou.