Por Yala Sena

A Conferência Internacional de Tecnologia das Energias Renováveis (Citer), que reúne pesquisadores de todo o País, traz experiências exitosas na preservação do meio, ambiente, valorização da ciência e energias limpas.

O evento, que acontece no Centro de Convenções, mostrou o projeto do Rio de Janeiro sobre formação de jovens líderes ambientais, a produção de conteúdo que é sucesso na internet, o “Deusa Cientista” e “Anjos do Sertão”, que atua em municípios do Piauí. 

A presidente do Anjos do Sertão, Tatiana Corrêa da Fonseca explicou que o projeto envolve os pequenos produtores no Vale do Gurgueia. 

“O projeto envolve o pequeno agricultor também na produção e preservação do meio ambiente com arranjos produtivos, além de gestão financeira e empreendedorismo”, disse Tatiana Fonseca. 

O projeto com cerca de três mil produtores atua, desde de 2015, também no replantio de árvores nativas nos municípios de Canto do Buriti, Elizeu Martins, Colônia do Gurguéia, Alvorada do Gurguéia, Cristino Castro, Avelino Lopes e outras cidades. 

O Ricardo Calçado, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, participou dos painéis e levou a experiência de trabalhar a preservação do meio ambiente com os jovens.  

"A metodologia que a gente desenvolve é um trabalho de escuta com a nossa juventude e que pautou cinco eixos fundamentais, que é o esporte, a arte, cultura, ciência, tecnologia, clima e economia circular”, disse.

A Kanandra Eller trouxe a experiência do instagram @deusacientista que valoriza a ciência e trabalha conteúdo científico de forma mais acessível. Ele defendeu a presença de mulheres negras na ciência e que a comunidade científica deve se aproximar da população. 

“A ciência está afastada da sociedade e é necessária uma conexão com os cientistas. É preciso denunciar o racismo nas novas tecnologias e que as mídias sociais ajudem no debate sobre as mudanças climáticas”, disse.