Fotos: Adriana Magalhães / Cidadeverde.com
Por Adriana Magalhães
Pedro Henrique da Silva, conhecido como Pedrinho, indiciado pela tentativa de homicídio contra Jonas Prateado, foi preso nesta quarta-feira (5) pela Polícia Militar. Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto: um que investiga a tentativa de homicídio contra Jonas e um outro, que apura um duplo homicídio ocorrido na zona Norte de Teresina.
A tentativa de homicídio aconteceu em fevereiro de 2023, quando Pedrinho e um comparsa invadiram a casa de Jonas, no Parque Vitória na zona Sul de Teresina e dispararam pelo menos seis tiros contra ele.
A vítima ainda entrou em luta corporal com os agressores e consegui fugir do imóvel. Quando a facção tomou conhecido que Jonas sobreviveu ao atentado pichou sua casa com ameaças e incendiaram o imóvel.
"Pedro e outro homem deflagraram vários disparos contra a vítima por associarem ele como informante da polícia. Eles visualizaram uma curtida na rede social, que a vítima fez na foto de um policial civil e deduziram que a pessoa seria informante, colaborador da polícia civil e por isso decretaram a sentença de morte dele", explicou o delegado Leonardo Alexandre, da 4ª seccional, antigo 4º DP.
Pedrinho foi preso no bairro Torquato Neto, na zona Sul de Teresina. A Polícia Militar recebeu denúncias de que uma dupla armada estaria tentando invadir residências na região. Durante as rondas, Pedrinho foi encontrado com uma arma e um simulacro e levado à Central de Flagrantes, onde os mandados foram cumpridos.
Em março deste ano, a 4ª Delegacia Seccional de Teresina (no bairro Parque Piauí) prendeu outros dois homens envolvidos na tentativa de homicídio de Jonas.
A investigação da polícia apontou um homem identificado como Scooby decretou a morte de Jonas, ele foi preso pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) pois é investigado pelo homicídio da catadora de recicláveis, Sanisvânia Miranda Lima, de 46 anos.
Os outros envolvidos são Nego André, Genilson e Eduardo. Esse último foi morto no dia 12 de abril deste ano, dentro de sua casa no Parque Vitória, a sua filha de 3 anos também foi morta durante o ataque. A investigação apontou que Eduardo e Nego André forneceram a arma a Pedrinho e Genilson o teria ajudado em sua fuga.
"Durante a investigação foram interceptadas conversas com a troca de mensagens entre eles. Um deles enviou o print da foto do policial e disse que a vítima era informante da polícia. Com base nisso eles decretaram a morte dele e planejaram a ação", disse o delegado.
Segundo o delegado Pedrinho é um homem perigoso e reincidente na prática criminosa.
"É um indivíduo de alta periculosidade, tanto que resolveu matar a vítima por conta de uma curtida na rede social, um fato absolutamente insignificante e não se justifica. Um crime desta natureza demonstra que ele é extremamente perigoso. Ontem ele foi preso com uma arma de fogo, o que reitera sua prática delitiva e sua alta periculosidade", finalizou.
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