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Saiba o que é a micobactéria que infectou jornalista após próteses de silicone

Por Bárbara Rodrigues

A jornalista goiana Mariana Martins alertou o público, pelas redes sociais, sobre uma micobactéria que a infectou quando colocou próteses de silicone. Ela fez a operação para trocar o item em março deste ano.

Alguns dias após a operação, ela começou a sentir queimação e dores. De volta ao médico, descobriu que tinha um líquido acumulado, que foi retirado. Com um exame, descobriu que estava infectada por uma micobactéria - não confundir com "microbactéria". A bactéria é como se fosse uma "prima" da tuberculose e hanseníase. O diagnóstico é demorado e pode atingir os pulmões de forma grave e fatal.

Por conta da gravidade, a micobactéria precisa ser isolada. Caso o laboratório onde Mariana foi submetida a testes não conseguisse isolar, seria necessário levar até mesmo à Fiocruz, pois a contaminação é um caso de saúde pública.

De acordo com especialistas, a bactéria pode ser transmitida quando o procedimento é feito em um lugar que não foi esterilizado de forma correta. Segundo Mariana, o tratamento é lento, pode demorar até um ano e meio para terminar, e é feito com antibióticos.

A jornalista está com o casamento marcado e contou, em entrevista ao Primeiro Impacto, sobre seu estado emocional. “É um momento que a gente sonha muito. Eu estou emocionalmente vivendo um turbilhão. O dia que eu fiz a cirurgia faltava um mês para o meu casamento”.

 

 

 

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