O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) inicia nesta terça-feira (6), os trabalhos da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica que reforça a segurança, a integridade e autenticidade das urnas eletrônicas. A abertura dos trabalhos será no gabinete da presidência, às 8h30.

A comissão foi instituída em 23 de maio e será presidida pela juíza de direito, Elvira Maria Osório Pitombeira Menezes de Carvalho. A comissão tem a presença da promotora eleitoral, Cléa Cristina Pereira Januário, da 2ª zona eleitoral e de oito servidores do TRE.

Segundo a Resolução TSE nº 23.673/2021, com redação dada pela Resolução nº 23.728/2024, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) realizarão, por amostragem, no dia da votação, duas auditorias de funcionamento das urnas eletrônicas: o teste de integridade e o teste de autenticidade. 

Além disso, como ocorreu em 2022, a Justiça Eleitoral realizará o teste de integridade com biometria, em locais de votação designados.

A auditoria conta com a participação de representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público, entidades fiscalizadoras e qualquer pessoa interessada em observar o processo.

Essas ações são fundamentais para garantir a segurança e a transparência das eleições, reforçando a confiança do eleitor no sistema eletrônico de votação.

“A formação desta comissão reafirma o compromisso do TRE-PI com a transparência e a segurança do processo eleitoral, garantindo aos eleitores piauienses que seus votos serão contabilizados de maneira confiável e íntegra”, diz o TRE em nota.

Conheça os três tipos de auditoria

• O Teste de Integridade acontece no mesmo dia e horário da votação regular e tem por objetivo demonstrar de forma simples e didática que o funcionamento da urna eletrônica está correto. No dia da votação, urnas eletrônicas, que estavam prontas para a eleição e foram escolhidas na véspera, serão ligadas e funcionarão como se estivessem na seção eleitoral. 
• O Teste de Integridade com Biometria, que acontecerá em urnas eletrônicas de um local de votação escolhido pela Comissão, segue o mesmo padrão de votação simulada do Teste de Integridade. Nesse caso, porém, a liberação da urna eletrônica para o voto é feita por meio da leitura da digital de um(a) dos(as) eleitores(as) registrados(as) na seção eleitoral da urna escolhida para auditoria. A participação do(a) eleitor(a) é voluntária.
• Já o Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais é realizado na seção eleitoral, antes do início da votação, e consiste na verificação dos resumos digitais dos sistemas eleitorais. O procedimento é realizado antes da impressão da zerésima, documento que mostra que todos os candidatos estão com votação zerada, e acompanhado pelo juiz eleitoral, Ministério Público e fiscais de partidos. Os resumos digitais mostram que os sistemas da urna eletrônica são os mesmos que foram abertos, compilados, assinados e lacrados pelo TSE.