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No velório, Lula presta homenagem aos 18 militares mortos no Haiti

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José Cruz/ABr


Agradecendo nominalmente a todos os 18 militares brasileiros mortos no terremoto que destruiu o Haiti no último dia 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que eles levaram ao povo haitiano a mensagem de que não estavam sós na tarefa de enfrentar graves problemas sociais, como a falta de hospitais e a violência.

Em seu discurso na cerimônia de homenagem aos militares, realizado há pouco na Base Aérea de Brasília, Lula afirmou que “os corações brasileiros”, após a catástrofe, ficaram duplamente de luto, pela morte de haitianos e também pela baixa de brasileiros. “Há momentos em que as palavras se tornam frágeis diante da brutalidade dos fatos. A tragédia que se abateu sobre o Haiti foi um desses episódios em que o destino segue implacável”, disse.

“Nossos corações, que já estavam partidos pelo sofrimento deste povo irmão, de raízes africanas como as nossas, se recobriu duplamente de luto nesses dias que se seguiram [após o terremoto]."

Ao lado do ministro da Defesa, Nelson Jobim, Lula colocou em cima dos 18 caixões a Medalha do Pacificador, honraria concedida a militares brasileiros que, em tempo de paz, no exercício de suas funções ou no cumprimento de missões de caráter militar, tenham se distinguido por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com risco de vida.

Lula lamentou, ainda, a morte dos dois civis brasileiros, a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, descrita pelo presidente como “símbolo da fé brasileira para cooperação da justiça social” e o diplomata Luiz Carlos da Costa.

Fonte: Agência Brasil

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