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Varejo eleva estoque do setor de eletrônicos para Copa do Mundo

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As varejistas do setor de eletroeletrônicos anteciparam as negociações com os fornecedores e pretendem enfocar, já em março, campanhas promocionais com motivos da Copa do Mundo. A intenção é fugir à possibilidade de alta de 7% no preço dos aparelhos da linha marrom (áudio e vídeo), que estiveram em falta no mercado no período do Natal por causa da retomada tardia da produção da industrial.


Com o evento esportivo, as redes acreditam até que haverá inversão no volume de vendas de televisores e aparelhos de som com relação aos anos "sem Copa" -60% dos aparelhos são vendidos no 2º semestre por conta do Natal. Otimista com a data, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) espera ver alta de 100% em vendas na comparação com 2009.





Luciano Hoffmann, diretor comercial do Walmart Brasil, disse que, mesmo com a falta de itens em estoque, não há risco de o consumidor ver aumento nos preços das linhas marrom e branca neste início de ano.


Para garantir, porém, melhores condições nas conversas com os fornecedores, a rede antecipou as negociações e afirma que vai garantir preço e modelos exclusivos para alavancar as vendas de televisores para a Copa, conta Hoffmann. "Já definimos o volume dos pedidos e começamos as negociações com a indústria em janeiro, para conseguir volume e boas ofertas para os clientes."


A empresa promete dar, aos clientes que comprarem televisores anunciados pela campanha, um cartão combustível no valor de R$ 100 válido apenas nos postos de gasolina grupo. Os postos também desenvolveram ações para aumentar o movimento no período da promoção. Ao abastecer acima de 25 litros, entre 5 e 10 de fevereiro, o consumidor recebe R$ 25 de desconto na compra de aparelhos DVD-Karaokê nas lojas Extra.


A reportagem procurou a Casas Bahia, maior varejista de eletroeletrônicos -incorporada ao GPA no final de 2009-, mas a empresa disse apenas que: "A grande aposta este ano é a venda de televisores". A rede não quis revelar mais informações sobre as negociações com os fornecedores. "Por questões estratégicas, a rede não divulga sua politica comercial. No entanto, podemos afirmar que teremos produtos para atender à demanda", diz o comunicado da empresa.


O Carrefour afirmou que o responsável pela área não poderia atender à reportagem antes do fechamento do jornal.


Fonte: CDL

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