Na assinatura da ordem de serviço das obras de ampliação da ponte da Primavera, o prefeito Silvio Mendes (PSDB) afirmou que, caso saia candidato nas próximas eleições, não se importará em não inaugurar a ponte do Sesquicentenário, ato que poderia beneficiá-lo politicamente.

Foto: Leilane Nunes/CidadeVerde.com

Silvio, Elmano e Wilson conversam durante assinatura da obra

 

Mendes afirmou que sua candidatura não está condicionada à conclusão da obra e que seu nome pode ser lançado mesmo com a ponte não estando terminada. A data limite para a saída do tucano da prefeitura é o dia 2 de abril e as obras estão atrasadas por conta da greve dos operários.

Foto: Francisco Magalhães/CidadeVerde.com

“A minha vaidade não chega a tanto. A greve é legítima, mas nós gostaríamos de ter uma solução rápida. Vamos tentar conversar com sindicato para ver se é possível encurtar esse prazo (de entrega da obra)”, declarou.

O prefeito ainda garantiu que não pretende adiantar a inauguração da ponte sem que ela esteja incompleta. “Com certeza a obra não será inaugurada antes de ser terminada”, assegurou.

“Governador tem que colocar ordem na casa”

O prefeito Silvio Mendes (PSDB) afirmou também que cabe ao governador Wellington Dias (PT) organizar seus aliados, referindo-se às inúmeras declarações de políticos da base quanto aos possíveis arranjos políticos para as próximas eleições. 

“Quem tem que botar ordens na casa é o governador, afinal de contas, ele é o chefe do processo. Problemas existem em qualquer lugar, cada um quer fazer ao seu modo, mas o que cabe a cada um é dar a solução. Existem pessoas que tem a responsabilidade de colocar ordem na casa, que é o governador. Ele tem feito isso, mas de um modo parcimonioso, que é o estilo pessoal dele.Sou admirador dele”, afirmou, ressaltando que isto não é um “recado” para o governador.

PSB
Já o vice-governado Wilson Martins (PSB) reafirmou que espera um consenso da base e recomendou aos seus companheiros que falem menos e escutem mais. “É natural que os ânimos se exaltem, já que o período é de pré-campanha. Todos ficam na insegurança de saber como será”, ameniza.

Entretanto, Martins deu a entender que ainda não há nada resolvido na base aliada. “Ainda estamos trabalhando a unidade da base para manter a garantia do projeto. Se isso não for possível, o mundo não vai se acabar. O que não se pode é deixar de tomar uma decisão”, finalizou.



Flash de Leilane Nunes
Redação Carlos Lustosa Filho
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