A polícia de São João do Piauí, 218 quilômetros ao sul de Teresina, continua a investigar a quadrilha acusada de roubar duas vezes o empresário José Ferraz de Carvalho, considerado padrinho da primeira-dama Rejane Dias. Além de procurar pelo último foragido, eles tentam descobrir quem enterrou o corpo achado no bar de Francisco das Chagas Silva, o Chaguinha, um dos procurados por roubo e tráfico de drogas. O cadáver pode ser dele ou de outra pessoa, morta no seu lugar.

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Parentes reconheceram roupas de Chaguinha no corpo encontrado dentro de uma fossa do bar nesta semana. No entanto, a polícia só confirmará com resultados de exames que o cadáver, achado envolto em duas redes, é mesmo do foragido. Por enquanto, até a hipótese de que Chaguinha tenha forjado a própria morte não foi descartada, uma vez que ele revelou a pessoas próximas ter interesse em deixar a vida do crime.

Outro fato estranho é de que tudo do bar de Chaguinha foi vendido. Desde freezer até mesmo roupas e tênis do acusado. A polícia encontrou pertences do foragido em São Raimundo Nonato, e quer encontrar quem comprou os objetos para chegar ao acusado do homicídio, ou ao próprio Francisco das Chagas, que pode ter se desfeito dos pertences, que serão devolvidos para a família.

Outra linha da investigação conta com a ajuda de policiais de Remanso, da Bahia, que investigam uma quadrilha de estelionatários. O últimos foragido do bando que agia em São João do Piauí, identificado como Nei, estaria no bando.

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