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Heráclito convoca e W.Dias irá ao Senado se explicar sobre Algodões I

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A Comissão de Infra-Estrutura do Senado aprovou, nesta quinta-feira, convite para que o governador Wellington Dias fale sobre a tragédia da Barragem Algodões I. O requerimento foi apresentado pelo senador Heráclito Fortes (DEM) e incluiu também o engenheiro Luiz Hernani Oliveira, responsável por laudos técnicos sobre os riscos de desabamento da barragem; e Lucile Moura que, à época, presidia a Emgerpi, que deveria cuidar dos reparos na barragem e do atendimento às vítimas.

A data da audiência ainda não foi marcada, mas Heráclito Fortes acredita que ela deverá acontecer em breve. “Providências precisam ser tomadas sobre este caso que chocou não só os piauienses, mas todo o país. Ainda hoje, famílias vítimas dessa catástrofe estão desabrigadas e nada se fez de concreto.  Nove pessoas morreram levadas pelas águas da Barragem, e outras poderão morrer se não receberem uma atenção especial”, disse Heráclito.


 
O desastre na Barragem Algodões I aconteceu em 27 de maio de 2009, e atingiu os municípios de Cocal e Buriti dos Lopes, na região norte do Estado. Na ocasião, nove pessoas foram mortas e mais de três mil ficaram desabrigados.





Heráclito Fortes lembrou que no início de fevereiro deste ano, já havia se manifestado sobre o assunto no Senado. Ele chegou a ler uma carta encaminhada pela Associação das Vítimas e Amigos das Vítimas de Rompimento da Barragem de Algodões I, cobrando assistência real e permanente do governo do Piauí para a reconstrução de suas moradias e a retomada de suas atividades, tendo em vista que muitas famílias ainda se encontram desabrigadas.


Além disso, as vítimas do rompimento da Barragem de Algodões reivindicam ainda a negociação de uma proposta de indenização de acordo com as perdas de cada família; construção de uma nova barragem e anexos; e fiscalização dos recursos a serem aplicados na obra pelos órgãos de controle da União.
 


Heráclito Fortes enviou o documento ao Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima; e ao Ministro encarregado da AGU, para que apurem os fatos. “Até hoje, não tivemos retorno sobre o assunto”, lamentou Heráclito.  
 

Da Redação
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