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Adão atesta compra de votos e diz que ninguém está acima das leis

Em seu discurso na solenidade de diplomação, o procurador regional eleitoral, Marco Aurélio Adão, fez uma reflexão sobre o pleito do último outubro. Ele admitiu que a interferência da compra de votos no processo e frisou que, mesmo que não tenham sido punidos agora, os políticos que infringiram a lei não estão acima dela. 

"Ainda estamos longe de impedir a interferência da compra de votos e do abuso de poder econômico nas eleições. Neste ano, não foi dierente. Dezenas de candidatos, muitos hoje aqui diplomados, se queixaram publicamente da compra de votos. Sei que não exageraram", declarou o procurador. Segundo ele, existem "limites que acabam por proteger aproveitadores e mal intencionados", mas "não se pode presumir a má fé de quem quer que seja".

Adão admitiu os avanços nas últimas eleições, mas disse que não foi o suficiente. Ele agradeceu às polícias, ministério público, imprensa, partidos políticos e outros setores que ajudaram na fiscalização do pleito. O procurador considerou o processo de 2010 um sucesso, com sensação de mudança e novos rumos eleitorais. "A Justiça Brasileira dá sinais de que os tempos já são outros. E me permitam repetir: ninguém está acima das leis". 

Fábio Lima
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