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Presidente Dilma diz que governo fará concessões de aeroportos

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A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista publicada nesta quinta-feira que o governo federal fará uma "intervenção" nos aeroportos do país que incluirá concessões e a atração de investimentos privados para o setor.



Em entrevista ao jornal Valor Econômico, a presidente reiterou que não negociará o combate à inflação, e disse que o governo mira o centro da meta de inflação, que é de 4,5% para este ano. Ela também repetiu que o Banco Central é autônomo e que o governo federal "cortará as unhas" dos gastos de custeio.

Sobre os aeroportos, considerados uma questão essencial para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 no país, Dilma afirmou que o modelo que será adotado pelo governo será misto, incluindo dinheiro público e privado. "Não temos preconceito para nenhuma forma de expansão do investimento nessa área", disse.

Dilma afirmou que pretende editar até o final deste mês uma medida provisória para a criação da Secretaria de Aviação Civil, que terá status de ministério e englobará órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero.

Ao comentar sobre economia, Dilma disse ao jornal que "eu não negocio com a inflação" e afirmou ter "certeza" que o país crescerá entre 4,5% e 5% neste ano. "Eu não permitirei que a inflação volte ao Brasil. Não permitirei que a inflação volte sob qualquer circunstância", assegurou a presidente.

O mercado prevê, segundo a pesquisa Focus, uma inflação de 5,82% neste ano e de 4,80% no próximo. A meta de inflação dos dois anos tem centro em 4,50% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Ela garantiu ainda que o Banco Central em seu governo será profissional e autônomo. "Eu não vejo o Tombini há um mês, não falo e não vejo", disse a presidente ao jornal se referindo ao presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.

"Não sei se estão tentando diminuir a importância desse BC... Porque não tem gente do mercado na sua diretoria", acrescentou sem, no entanto, descartar a entrada de profissionais vindas do mercado na instituição no futuro.

Fonte: Reuters

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