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Governador desmente Lucile: prédio da Saúde não será demolido

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O governador Wilson Martins e o Controlador Geral do Estado, Antônio Filho, desmentiram as declarações da assessora de projetos especiais do governo, Lucile Moura, que afirmou no Twitter que o prédio da Secretaria de Saúde deveria ser demolido. 


Segundo Lucile, a estrutura do imóvel foi comprometida. E disse que o relatório feito pela equipe de engenharia da CGE aponta que a estrutura do prédio foi afetada e após o término dos trabalhos de investigação da causa do incêndio, o imóvel deve ser demolido. 
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Na nota técnica, o controlador diz que “os trabalhos da comissão se encontram em andamento e a estrutura do prédio incendiado não foi condenada”.


O governador comentou que chamou atenção da assessora. “Já chamei a atenção da Lucile por ela ter divulgado uma informação equivocada, já que não há um laudo apontando que o prédio deve ser demolido.”, declarou Wilson Martins.

 
VEJA NOTA TÉCNICA
 
Em face das últimas informações noticiadas por diversos órgãos da imprensa piauiense, venho por meio desta Nota Técnica esclarecer pontos controversos sobre o caso do incêndio no edifício-sede da CGE/SESAPI/SEDET.
 
O Governador Wilson Martins, no dia em 25 de outubro de 2011, dia seguinte ao incêndio ocorrido, publicou o Decreto nº 14.617, constituindo Grupo de Trabalho para avaliação dos danos e de providências para equacionamento dos prejuízos à gestão pública do Estado.
 
Esta equipe técnica foi surpreendida na manhã desta data (04/11) por uma enxurrada de informações em diversos portais do Estado relativas a declarações da Dra. Lucile Moura, que teria afirmado a existência de um laudo conclusivo da equipe de auditores da área de Engenharia Civil da CGE condenando a estrutura danificada à demolição após a investigação das causas do incêndio.
 
Tal laudo não existe. Os trabalhos desta comissão se encontram em andamento e a estrutura do prédio incendiado não foi condenada. Na engenharia não há espaço para ‘achismos’, logo, apenas após a conclusão dos levantamentos em curso teremos elementos suficientes para afirmar qual a solução técnica e economicamente mais adequada: se a recuperação estrutural do prédio ou sua demolição para posterior reconstrução.
 
Por determinação do Governador, apenas esta comissão tem autoridade para falar oficialmente sobre a questão do incêndio e seus desdobramentos. A Dra. Lucile Moura não faz parte desta comissão, motivo pelo qual concluímos que suas manifestações tiveram caráter pessoal e opinativo, e um mal entendido terminou por dar uma indevida roupagem oficial às suas palavras.
                                                                          

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Caroline Oliveira
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