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Cipama apreende aves escondidas embaixo de automóveis no Centro

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Policiais da Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental do Piauí (Cipama) apreenderam neste sábado cerca de 20 pássaros no centro de Teresina. As aves estavam sendo escondidas debaixo dos carros estacionados na rua Arlindo Nogueira, próximo ao Mercado Central. 



Segundo o Tenente Davi de Sousa Silva, os policiais foram até o local após uma denúncia feita ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). “Quando chegamos lá, os traficantes de animais haviam escondido os animais debaixo dos veículos de outras pessoas que vão para o centro. Os pássaros eram xexéus, currupião preto, sabiá, pêgo e até um papagaio verde que é bastante raro e chega a custar até R$ 600”, descreve. 



O militar acrescenta que ninguém foi preso porque nenhum dos vendedores dos animais reclamou ser dono das aves. “Eles geralmente agem assim e nós não podemos efetuar a prisão, a não ser que seja em flagrante”, lamenta. 

Dois pêgos acabaram não resistindo e morreram devido ao seu estado bastante debilitado. Os demais pássaros foram levados para a sede da Cipama e serão encaminhados ao Centro de Triagem do Ibama na próxima segunda-feira, já que o órgão é fechado aos finais de semana, segundo o tenente Davi. 

Répteis
O tenente diz ainda que na tarde deste sábado o Cipama realizou a soltura de duas jibóias, uma jibóia-açu e um jacaré que foram apreendidos em residências ao longo da semana. 


A jibóia-açu foi capturada na quarta-feira no bairro Lourival Parente. As outras duas serpentes foram encontradas nos bairros Saci e Buenos Aires, sendo uma delas com cerca de três metros. “Todos estes animais são capturados em residências. Geralmente a gente leva e solta em uma lagoa próxima ao zoobotânico, mas estes vamos soltar em um sítio na região da Santa Maria da Codipi”, pontua. 


O militar explica que devido ao início do tempo chuvoso e também ao grande número de desmatamento por conta de invasões, diversos animais acabam indo parar por conta própria nas casas dos teresinenses ou mesmo na zona urbana. 



“Aquela invasão que ocorreu no bairro Mário Covas é um exemplo de desequilíbrio ecológico. Já tivemos que capturar alguns veados que vieram parar no centro e uma família de onças também foi vista por lá”, pontua. 


Carlos Lustosa Filho
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