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Estudantes querem acionar Conselho Nacional contra promotora Clotildes

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Manifestantes contra o aumento da passagem de ônibus em Teresina prometem ingressar com representação contra a promotora Clotildes Carvalho, designada pelo Ministério Público do Piauí para acompanhar os casos de depredação de patrimônio desde o início dos protestos, em 2 de janeiro. Eles irão reclamar ao Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP - das declarações da promotora sobre os atos na capital. 


De acordo com Landim Neto, membro da entidade "Dever de Classe", ligada ao PSTU, as declarações de Clotildes Carvalho estariam provocando mais confrontos entre estudantes e a Polícia Militar. Filmagens e outras publicações com as entrevistas da promotora estão sendo recolhidas para serem usadas na representação.

Clotildes Carvalho, que coordena as promotorias criminais, afirmou nos meios de comunicação, inclusive na TV Cidade Verde, que os atos de vandalismo durante os protestos devem ser punidos. A promotora chegou a citar os manifestos como "crime organizado" através das redes sociais. 

O Ministério Público também designou outro promotor para acompanhar os protestos. Fernando Santos, dos Feitos da Fazenda Pública, foi destacado para intermediar negociações e cobrar explicações do poder público sobre o aumento da passagem de R$ 1,90 para R$ 2,10 e o sistema de integração implantado na semana passada. Já as denúncias feitas contra policiais militares devem ser apuradas pela própria corregedoria da PM/PI.

8º Dia
Apontados pela cúpula da Segurança Pública do Piauí como os que incitam o movimento, os "narcopunks" não participaram do ato desta quarta-feira (11). Eles teriam marcado presença ainda no começo da manifestação, mas depois se retiraram. Não ocorreram confrontos com a tropa de choque da PM.
 
Yala Sena (flash da avenida Frei Serafim)
Fábio Lima (da Redação)
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