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Trio vendia salgados com carne humana

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Três pessoas são suspeitas de homicídio e prática de canibalismo na cidade de Garanhuns, a 230 km de Pernambuco. Segundo a Polícia Civil do Estado, que revelou o crime nesta sexta-feira, 13, uma das mulheres ainda vendia salgados com restos dos carne humana, dos corpos das vítimas. Eles seriam praticantes de uma seita e manteriam um triângulo amoroso. Os três são suspeitos pela morte de pelo menos três mulheres.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 51 anos, era casado com Isabel Cristina Pires da Silveira, 51 anos, mas também vivia com a ex-mulher Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25 anos. Conforme o comissário de polícia da cidade, João Bosco Andrade, os suspeitos eram membros de um grupo chamado Cartel, que se dizem anticapitalistas e procuravam mulheres para diminuir a quantidade de pessoas no mundo.

O contato com as vítimas era feito por meio de uma oferta de emprego. A Polícia Civil chegou até os assassinos depois do desaparecimento de Giselly Helena da Silva, conhecida como Geisi dos Panfletos. Ela teria recebido uma proposta para ser babá de uma menina que o trio alegava ser sua filha. Quando chegou à casa dos assassinos, foi executada por Jorge, que é faixa preta em karatê.

A polícia descobriu que o cartão de crédito de Geisa foi utilizado pelo menos quatro vezes após o seu desaparecimento. Com ajuda de uma câmera de segurança de um dos estabelecimentos onde as compras foram feitas, começou a procura pelos suspeitos.
Isabel, que vendia os salgados, confessou os crimes. 

Ela mostrou à polícia onde estavam enterradas as ossadas de duas pessoas, e também explicou que era Jorge quem esquartejava as vítimas. "Eles comiam as vísceras das vítimas, como o fígado e o coração, que era para purificar a alma", revelou o comissário Andrade. "E quando faltava ingrediente para as empadas, eles usavam os restos da carne das vítimas". Por vítima, eles chegavam a tirar de oito a 10 kg de carne.

A menina de 5 anos também era obrigada a comer carne humana. Segundo a polícia, ela seria filha de Jéssica Camila da Silva Pereira, outra mulher assassinada pelo trio. Na casa dos suspeitos a polícia encontrou um diário da seita, que indica que os assassinos ainda planejavam executar mais duas pessoas até o ano que vem.

Eles serão indiciados, entre outros crimes, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os corpos estão agora no Instituto Médico Legal (IML) para o reconhecimento das famílias.


Fonte: Terra
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