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Ex-prefeito Avelar Ferreira chama Regina Sousa de "tiazinha do café" e ela reage

Foto: SãoRaimundo.com

O ex-prefeito de São Raimundo Nonato, Avelar Ferreira, chamou a senadora Regina Sousa (PT) de "tiazinha do café" e disse que ela não tem competência para fazer "um beiju" durante entrevista a uma rádio de São Raimundo Nonato, município a 517 km de Teresina.

No áudio obtido pelo Cidadeverde.com, o ex-gestor compara a candidata à vice de Wellington Dias com Margarete Coelho e dispara contra o governo e a senadora. "Não é de comparar a doutora Margarete com essa Regina Sousa. A Margarete é uma pessoa intelectual, sabe falar, é simpática, é mulher que pode representar o Piauí em qualquer lugar do mundo. Essa 'tiazinha do café', a mulher parece que nem um beiju sabe fazer", afirmou.

Ouça o áudio:

Ainda durante a entrevista ele chama Regina de "mãe" de Wellington Dias e julga que ele só a indicou ao cargo para "se perpetuar no poder". "Porquê que ele botou ela? Porquê é a mãe dele! Se ele ganhasse agora, ele se afastava, ela assumia o governo, como ele fez pra senador e botou ela de 1º suplente, ele se afastou e ela ficou, e a jogada é essa, perpetuar no poder, ele se afastando, ela assume o governo do Estado e ele vai ser senador e ela governadora. O Piauí não é privatizado, o Estado é dele. Nós estamos vivendo em uma colônia de Cuba", acrescentou.


Senadora responde em discurso

Foto: Catarina Malheiros/ Cidadeverde.com

Ao discursar na convenção do PT, a senadora Regina Sousa respondeu as críticas do ex-prefeito. "Eu não ia falar de preconceito, mas hoje o ex-prefeito de São Raimundo Nonato falou na rádio que eu sou a tiazinha do café, que não sabe fazer um beiju. Esse moço, não conhece minha história, ele está muito enganado. Eu sei plantar macaxeira, fazer puba e fazer farinha. Ele está muito enganado", afirmou.

Ela garantiu que não irá mudar o seu jeito de ser e para ela o que importa é o conteúdo. "Deus me fez assim, não me importo com beleza e elegância. Me importa o conteúdo. Estou aqui representando os trabalhadores rurais, o movimento quilombola, o LGBT, o MST, e as mulheres negras discriminadas. Essa é minha luta e não abro mão dela", pontuou.

Flash de Yala Sena
Rayldo Pereira (Redação)
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