Dr.Francisco para o Senado e Severo de vice em 26?

A coluna traz atualizações direto do front de 2026. Depois do breve ensaio da candidatura de Franzé Silva ao Senado, surge um novo nome para a vaga da base dentro do PT: deputado Francisco Costa. “Ele casa no perfil”, resumiu uma fonte. Tudo bem, e os outros? “Júlio César tem a esposa (Jussara Lima) que está com a vaga de senadora e se o Lula se reeleger, Wellington Dias tem oito anos de mandato. MDB tem o Marcelo (Castro), a cota está boa. Alguns dizem que o PT tem demais, mas pelo número de deputados estaduais e federais, quem é o maior?”, questionou a fonte. Com a resposta, os aliados do PT!

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Essa vaga é da Alepi

Novidade mesmo são as especulações nos bastidores para a vaga de vice de uma chapa encabeçada por Rafael Fonteles em 2026. “Tem gente que advoga o nome do Severo (Eulálio) de vice do MDB. Não é do PT, mas é de confiança, muito bem aceito”, resumiu um interlocutor das altas esferas. A Assembleia Legislativa indicou muitos candidatos a vice-governadores em chapas importantes. Foi o caso de Raimundo Bona, Guilherme Melo, Marcelo Coelho e, por último, Themístocles Sampaio. Não é coincidência.

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O pós-Franzé

Claro que o deputado Severo Eulálio vai primeiro assumir como presidente da Assembleia Legislativa, após a intensa gestão de Franzé Silva. Depois disso, a preferência é que ele dispute uma vaga de deputado federal. Caso o leitor ache precipitado falar de 2026, a coluna informa que é apenas a mensageira. O povo do mundinho da política não faz nada que não seja pensar em eleição 24/7.

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Tudo, menos a cabeça

Um cardeal respeitado dentro do PT, fez a seguinte análise do cenário eleitoral de Teresina em conversa com a coluna: “O pessoal do Governo estava se achando atrasado, mas agora já acha que acelerou demais... A oposição está longe, porque não tem candidato: não confiam na filha do Firmino e Lucianinho (Luciano Nunes) está tomando gosto de ser candidato. Não querem dar a cabeça para ela (Bárbara Soares) e no grupo do Fábio Novo já ofereceram tudo, menos a cabeça de chapa para ela”.  

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Vamos cair fora, turma

O leitor tem reparado que, tirando um ou outro gato pingado, não tem mesmo ninguém fazendo muito esforço nesse período para apoiar algum pré-candidato. Um político abriu o jogo: “Não vou me desgastar. Nada conta no pré-processo”. Ah tá...

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Pombo-correio

Duas das frases mais ouvidas pela colunista nos últimos dias: 1) “Vou te contar, mas não pode publicar” (infelizmente, a colunista dá a palavra e cumpre, mas fica sem assunto para compartilhar com o leitor). 2) (Após narrar uma história com um interlocutor falando frases enigmáticas) “Será se foi um recado?”(spoiler: sempre é um recado).

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Se o Dino sair

Se o ministro da Justiça, Flávio Dino, for mesmo para o Supremo Tribunal Federal (tudo indica que sim) na vaga de Rosa Weber, quem vai para o lugar dele? O número 2 da pasta, Ricardo Capelli, é forte por conta da atuação no 8 de janeiro, mas uma fonte com interlocução no Ministério da Justiça afirma que não vê Capelli nessa posição: “Não vejo essa vaga fora do PT”. Pois é.

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Sempre tem um “mas”

Um outro petista com influência nacional confirmou à coluna que Flávio Dino é cotado, mas (sempre tem um “mas”) “não é prego batido e ponta virada”. Os petistas querem dividir novamente o Ministério em dois. Para quem entende da área da segurança pública, a efetividade da medida é ínfima e mais atende a interesses de acomodação política.

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Se conselho fosse bom

Política é sobre explorar mudanças rápidas nas circunstâncias. Saber avaliar riscos, suportar algumas humilhações e agir o mais rapidamente possível: essa tríade é o ponto de partida (e tudo começa daí). Saber quando aparecer e quando mergulhar, afinal, um objeto de ouro colocado à sombra não perde seu valor, mas atrai menos atenção. Dar o salto e saber explorar oportunidades, em geral ignorando o conselho de pessoas sensatas, é a chave da sabedoria popular que leva do sucesso à glória. 

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Cifrada da Desvantagem

Desabafo de um deputado federal: “Não estou vendo vantagem em ser deputado federal”. Como assim? A colunista não entendeu nada. Tem gente que mata e morre para ser um dos 10 representantes do Piauí na Câmara dos Deputados. O que houve do ano passado para cá? “É que como federal, são 111 mil reais em cargos e como estadual 140 mil reais. Eu tinha tanta indicação em secretaria quando era estadual, hoje tenho cinco e chorando”. Não está fácil pra ninguém...

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Ilustre Leitor

A coluna está impressionada com o fato do delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), ter conseguido parar cinco minutos para ler a coluna. É que não sobra muito tempo entre uma operação aqui, uma batida para recuperar celulares roubados ali no Shopping da Cidade, uma entrevista para o “Fantástico” mais na frente. O delegado já tinha certo protagonismo antes, é verdade, mas ganhou nova posição de relevo com a pasta chefiada por Chico Lucas. Hoje Zanatta é visto como efetivamente o número 2 da SSP-PI. Figura que transita bem também no mundo político e sem arestas, o delegado é um dos principais nomes que incorporam a imagem de uma gestão que tenta fazer história na segurança pública do Piauí. É alguém para se acompanhar.

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Foto do dia

Picanha, arroz com queijo e estratégias eleitorais. Seria esse o cardápio do almoço entre a deputada estadual Bárbara do Firmino e o suplente de vereador (com votação de vereador) Victor Linhares (Progressistas)? A coluna arrisca dizer que sim. E vai além. Victor deve ingressar na linha de frente da campanha de Bárbara e como é próximo do senador Ciro Nogueira, sabe-se que seu apoio tem um diferencial e tanto. Falando nele, Linhares vai precisar dar uma segurada nas agendas entre São Paulo e Brasília, já que ventos nos corredores da Câmara de Teresina sopram a seu favor. Com a iminente saída do vereador Aluísio Sampaio para um importante cargo no Ministério dos Esportes (a se confirmar), o primeiro suplente do Progressistas, Victor Linhares, pode vir a assumir nas próximas semanas a cadeira de vereador de Teresina. Fortalecimento para a campanha de Bárbara.

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A frase para pensar

 “Deus me livre!”, Antônio Pallocci (1960-), ex-chefe da Casa Civil, em resposta a um interlocutor que, enquanto esperavam o avião, lhe perguntou se ele queria que chamasse alguém do PT para lhe fazer companhia, em 2003.