Sílvio nega Thanandra vice e diz não conhecer vereadora pessoalmente 

 

A coluna publica na íntegra mensagem recebida pelo ex-prefeito Sílvio Mendes (União Brasil), após a informação de bastidores de que a vereadora Thanandra Sarapatinhas poderia ser sua vice. Análise da colunista sobre o fato e a repercussão, apenas na edição de segunda-feira, 11. Paciência, leitor! Abaixo o leitor confere a coluna com título e conteúdo original.

 

“Boa noite!

1) Acabo de ler sua matéria sobre a Ver Sarapatinha como possível candidata a vice prefeita comigo.

2) ainda não tive o prazer de conhecê-la pessoalmente. 

3) tenho o costume de tratar a gestão pública e a politica com ética e respeito com as pessoas a quem nos propomos servir. Esse não se aplica aqui.

4) como jornalista de boa formação profissional, com meu contato para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários à verdade que deve imperar perante seus muitos leitores, além da proximidade com o Deputado Jeová, que já fez contato reclamando sobre a improvidência dessa notícia, cabe lamentar esse desserviço à boa informação.

5) continuarei ao seu dispor, com o pedido de desmentir o noticiado.”

Coluna atualizada às 21h59 de sexta-feira, 08.

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Thanandra vice de Sílvio Mendes: a chapa que pegou todos de surpresa!

A coluna soube na última quinta-feira que o pré-candidato (a) a vice-prefeito de Sílvio Mendes estava definido. O nome era segredo (volte uma coluna). Soube também que a situação incerta do Republicanos dificultava a pré-candidatura do deputado Jeová Alencar a prefeito. Por fim, lembrou que Jeová gosta de dar saltos. Sair de deputado para vice-prefeito – em uma eventual vitória de Sílvio no pleito deste ano – não seria bem uma promoção. Foi juntando os pontos (e checando com muitas fontes), que a coluna apurou e compartilha com o leitor: o nome da vez para ser vice de Sílvio é o da vereadora Thanandra Sarapatinhas, companheira de Jeová e mãe de uma bebê que nasce em breve, filha do deputado. Surpresos?

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Vão começar a andar

Thanandra deve começar a fazer uma série de agendas ao lado de Jeová (o que é natural, pois ela também conta com o apoio do companheiro) e... de Sílvio! Vão testar se dá liga, se o povo e a turma da política recebe bem a inusitada chapa. “É uma boa, porque resolve também o problema do Jeová de eleger o filho (Samuel Alencar) e a mulher. Seria muito pesado. É uma sacada”, analisou um interlocutor do mundo político, em reserva, à coluna.

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Os opostos

É fato que a vereadora Thanandra Sarapatinhas é a antítese de Sílvio Mendes: mulher, jovem, espontânea, muito ativa nas redes sociais, envolvida com uma causa que muitos consideram secundária, mas que tem ardorosos defensores, a causa animal, sua bandeira de vida. Recentemente comprou uma briga daquelas com os carroceiros ao defender um projeto de fim da tração animal na capital. Mesmo com muitas pressões e protestos da categoria, ela não recuou e foi para o embate. 

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Resolve o problema de todo mundo

Dessa forma, Jeová segue como deputado e não coloca o mandato em risco ao pedir uma carta de desfiliação para tentar disputar a eleição em outra sigla. Também centra munição na eleição do filho, para fazê-lo um dos mais votados da cidade (os votos, quando muitos, são uma força política em si). Por fim, mas não menos importante, há o mérito da própria Thanandra, que em todas as pesquisas quanti ou qualis de intenção de votos (as divulgadas e as guardadas para consumo interno) é um dos nomes mais lembrados pelo eleitorado. Ah! O partido de Thanandra não foi definido, mas apostas certas são o Progressistas ou o PL.

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Deixa pra pensar nisso depois

Não custa lembrar, é verdade, que Thanandra apoiou o governador Rafael Fonteles (PT) em 2022 e teve do governador petista o compromisso com uma série de ações para a causa animal que estão sendo entregues, como um veículo para castração o castramóvel, e a construção de um hospital público municipal para os animais no estado. Como ficará essa relação política daqui pra frente? É pergunta para a próxima coluna, leitor... Paciência!

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Para ler, ver e ouvir

Nada contra o Dia Internacional da Mulher, mas seria interessante que as homenagens fossem também em forma de pagamentos equivalentes e espaços justos às mulheres, não é? Bom, como não é assim que a banda toca, a coluna aproveita o ensejo para indicar o filme de uma diretora (Sofia Coppola) sobre uma personagem feminina que sempre ficou em segundo plano, Priscilla, ex-esposa de Elvis Presley. É impossível ver o filme sem uma sensação de sufocamento crescente desse conto de fadas trágico com doses de narcisismo, padrões sociais encarceradores e muita hipocrisia. Disponível na plantaforma de streaming Mubi.

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Senta que lá vem história

A filósofa francesa Simone de Beauvoir, desde a mais tenra idade, demonstrava o forte senso de vocação para a questionar a realidade. Mesmo confiante e determinada, sofria críticas – via confronto direto ou desdém - muitas delas do próprio pai: “sem coração”, “só cérebro, sem sentimentos”, eram frases ouvidas por Simone quando ela discordava do pai. No seu diário, escreveu: “Não seja Mademoiselle Beauvoir. Seja eu. Não existe meta imposta de fora, uma estrutura social a preencher. O que serve para mim, servirá e pronto”. Ela estava certa. 

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Se conselho fosse bom

A sociedade em que vivemos é construída em cima do lucro. Quanto mais baixo você está na hierarquia de poder, mais pessoas acima de você se beneficiam dos seus esforços. A luta sempre é para subir. Nessa guerra, só há uma maneira de vencer: aguentar as dificuldades por mais tempo antes de querer ser recompensado. Vamos supor que você tenha um plano perfeito, mas só o execute por um dia... ele falhará! Mas, caso seu plano seja apenas medíocre, e você o pratique por uma década, ele dará resultado. Caso algo seja ofertado a você de forma gratuita, é porque você pagará com sua alma. O que custa pouco, vale pouco. Não aceite. 

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Cifrada das Farpas

Três políticos de um Legislativo maior (um deles com acento no Executivo, de modo circunstancial) estão em pé de guerra. Motivo: disputa de pré-candidatos a prefeito e vereador no interior. O estopim da insatisfação é a força crescente de um nome que tem fama de “furão”. Cada lado puxa a corda para que o líder do andar de cima apoie (ou deixe de apoiar) de acordo com seus interesses, claro. Em uma recente solenidade num palácio de cores claras, era piada por cima de deboche, vindo de todos os lados, de um político para o outro. Climão. Foi tanta farpa, que o homem que manda teve que avisar: “Calma aí, gente! Segurem a onda!”. 

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Foto do dia

A imagem não poderia ser outra: a oficialização da filiação dos vereadores Venâncio Cardoso, Joaquim Caldas, Polyana Rocha e Gustavo de Carvalho ao PT. A sigla agora tem a maior bancada da Câmara de Teresina e, independente do prefeito eleito em outubro, já possui quórum para fazer a vida de um gestor mais fácil ou um verdadeiro inferno – claro, considerando que os nomes filiados se reelejam. Fato curioso: o petista de berço, Venâncio Cardoso, estava de branco, enquanto Polyana Rocha, cujo berço era em sentido contrário, foi de vermelho!

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A frase para pensar

“A cada quatro anos a metade ingênua dos que votam é encorajada a acreditar que, se conseguirmos eleger um homem ou uma mulher realmente simpáticos, tudo ficará bem. Mas não ficará”, Gore Vidal (1925-2012), romancista e dramaturgo norte-americano.