Cidadeverde.com

Estado paga 13º salário no dia 14 de dezembro


O secretário de Fazenda, Silvano Alencar, confirmou para o período de 14 a 19 de dezembro o pagamento do 13º salário dos servidores públicos do Estado. Na próxima segunda-feira, 28, começa o pagamento referente ao mês de novembro.

O jornalismo na FM Assembleia

A rádio já está no ar em caráter experimental, sintonizada na frequência 98,3. Segundo o jornalista Neile Castelo Branco, diretor da emissora, a programação da FM Assembleia está na fase final de elaboração e ajustes. Estão confirmados dois jornais diários, no inicio da manhã e no final da tarde.

Discoteca piauiense

A emissora da Assembleia Legislativa do Piauí  também prestigiará a música piauiense.  As tardes serão marcadas pelo programa Discoteca Piauiense. A programação definitiva  da FM Assembleia  começa ainda este ano.

Wilson Martins defende reforma fiscal

Segue a segunda parte da entrevista do governador Wilson Martins, exclusiva para a Tempo Real. Ele diz que o Estado ainda enfrenta gargalos que sugam quase R$ 2 bilhões por ano. E que, sem uma reforma fiscal profunda, os estados mais vulneráveis vão continuar penando, perpetuando as enormes desigualdades regionais.
Veja o resumo da entrevista:
 
TEMPO REAL – Quando o senhor fala de gargalos, se refere ao serviço da dívida?
WILSON MARTINS – Não só ao serviço da dívida. Temos alguns sugadouros de dinheiro que geram impacto de quase 2 bilhões por ano... O maior é o serviço da dívida, sim, mas há outros problemas sérios, como o déficit previdenciário, os precatórios e a falta de acordo sobre o e-comércio e a guerra fiscal?
 
TR – O senhor diz que a dívida é o maior desembolso. Qual é, de fato, o impacto real de cada um desses itens?
WM – Só o serviço da dívida, este ano, vai representar um desembolso de R$ 734 milhões. Outros R$ 450 milhões serão para cobrir o déficit previdenciário e mais R$ 60 milhões para pagamento de precatórios. Os parcelamentos do INSS somam outros R$ 60 milhões. Quase tão pesada quanto o serviço da dívida é a guerra fiscal e a falta de acordo sobre o e-comércio, que impedem a entrada de R$ 620 milhões.
 
TR – Essa soma é que chega a quase R$ 2 bilhões?
WM – Tenho a conta feita: somando todos esses itens, temos um valor de exatos 1 bilhão e 920 milhões. Quase R$ 2 bilhões. É algo absolutamente perverso para um estado como o Piauí, porque impede a formação de poupança e inviabiliza investimentos necessários ao desenvolvimento do Estado e a mais ampla modernização na gestão pública.
 
TR – Há um caminho para superar esse problema?
WM – Creio que devemos ter uma atenção especial à reforma fiscal. Sem ela – portanto, sem um novo pacto federativo – não temos como atenuar significamente as diferenças regionais. Precisamos, pelo menos, alterar a forma de cobrança do imposto sobre consumo (basicamente, o ICMS), fazendo que seja cobrado no destino. Hoje, cobrado na origem, ele beneficia especialmente os estados que já são ricos e aprofundam as diferenças regionais. O Congresso tem que estar atento a essa necessidade, que é urgente, muito urgente.
 
TR – O Pré-Sal pode ser uma saída?
WM – A proposta do senador Wellington Dias, aprovada no Senado e que na semana que vem estará na Câmara, é um passo importante. Com ela, o Piauí terá uma injeção de uns R$ 15 milhões por mês. É um valor importante que destinaremos para reforçar o trabalho em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Quero lembrar como fundamental a liberação das emendas dos parlamentares, que muitas vezes não se tornam realidade.
 
TR – Quer dizer que as boas intenções não saem do papel?
WM – Tenho que reconhecer a vontade da bancada federal, e também as dificuldades da União, sobretudo em meio a esse vendaval da crise mundial. Mas estamos atuando juntos para que as emendas – tão necessárias para concretização de nossos projetos prioritários – sejam liberadas. A maior parte de nossos projetos depende desses recursos, porque nossa poupança é limitada. Veja o caso da ponte do Mocambinho: foi toda construída com recursos do Estado, o que não é fácil, até porque há a necessidade de diversas outras intervenções em Teresina e em todas as regiões do Piauí. Estamos usando o diálogo para, quem sabe, conseguir um tratamento diferenciado para o Piauí. Confio muito na sensibilidade da presidente Dilma.

Governador reage a ataque do petista Cícero Magalhães

O governador Wilson Martins é categórico: nunca deixará de pagar o salário mínimo. A declaração – exclusiva para a Tempo Real – foi dada há pouco, em conversa por telefone. Wilson acha que o tema é importante e deveria ser discutido com os governadores, até mesmo para se buscar o maior percentual possível. “Se puder, pago um salário maior que o que está sendo proposto”, disse.




Para demonstrar o compromisso do Estado com os servidores, ele lembrou que o Piauí é um dos poucos estados que paga o mínimo para os professores.
Veja o resumo da conversa com o governador:
 
TEMPO REAL – Como o senhor viu a crítica do deputado Cícero Magalhães sobre sua declaração a respeito do salário mínimo?


WILSON MARTINS
– Estou sabendo agora por você. Mas não vejo nenhum problema em ser criticado. Essa é a democracia, e devemos preservar os espaços para o dito e contradito.
 
TR – O senhor é contra o pagamento do salário mínimo?


WM – Eu nunca seria contra o pagamento do salário mínimo. O que for definido, eu pagarei. Se alguém está dizendo que eu sou contra, está desinformado. Basta ver o que acontece na educação, o Piauí paga mais até que muitos estados ricos. Em nenhum momento deixamos de cumprir o mínimo para os professores.
 
TR – A que o senhor atribui essa polêmica?


WM –  Olha, Elivaldo, nem acho que haja polêmica. Apenas disse que os governadores deveriam ser ouvidos na hora de definição de muitas coisas, inclusive do salário mínimo. Pode ser até mesmo para estabelecer um valor melhor que o que está sendo proposto. Se puder, pago um salário maior que aquele que está sendo proposto.
 
TR – As contas do Estado estão em ordem?


WM – Estão, sim. Tivemos muitas dificuldades no início do ano. Adotamos medidas duras nos primeiros meses mas estamos chegando ao final do ano em situação bem melhor que a do ano passado. Se você perguntar se temos folga, eu digo: não temos. Temos gargalos sérios, mas isso não será nenhum impedimento para, por exemplo, pagarmos o salário mínimo, qualquer que seja o valor.
 
TR – Quando o senhor fala de gargalos, se refere ao serviço da dívida?


WM – Não só ao serviço da dívida. Temos alguns sugadouros de dinheiro que geram impacto de quase 2 bilhões por ano... O maior é o serviço da dívida, sim.
 
Daqui a pouco, a Tempo Real traz a segunda parte desta entrevista com o governador Wilson Martins. Fala sobre os gargalos, reforma fiscal e Pré-sal. Fique ligado.
 

"Ninguém é contra reajuste no mínimo", afirma Kléber Eulálio

Em entrevista ao Jornal do Piauí, o líder do governo na Assembleia Legislativa contestou o novo integrante da oposição no parlamento estadual, o petista Cícero Magalhães. Segundo Kléber Eulálio, o governador Wilson Martins não é contra o reajuste admitido pelo governo federal  ao salário mínimo. "O governador é favorável e o governo cumprirá o aumento", assegura o líder.

Novo prefeito de Caracol toma posse

O prefeito e o vice do município de Caracol, a  630 km de  Teresina, o professor Nilson Feitosa de Miranda, PT, e Luis Henrique Ribeiro, eleitos, em pleito suplementar, com a maioria de 283 votos já estão em pleno exercício dos mandatos.

Deputado anuncia ajuda ao municipio

O deputado federal Jesus Rodrigues,  PT, esteve na posse e garantiu recursos para o município de Caracol. R$ 300 mil, pela Funasa, e de  R$ 150 mil  de emenda parlamentar para compra de um trator para o município, que será utilizado principalmente na construção e manutenção de estradas. O deputado estadual e secretário estadual de Cidades, Merlong Solano, enviou representante para a solenidade de posse.

Equipe

Na ocasião, o prefeito de Caracol anunciou o primeiro secretário,  Marconi Rubem de  Macêdo,  para a secretaria municipal  de Saúde, tendo como missão primeira resolver o problema do hospital que funciona em situação extremamente precária, conforme denúnicia do próprio prefeito empossado.
 

A eleição suplementar

Nilson Feitosa de Miranda derrotou a candidata pelo PTB,  Benildes Dias da Silva, em eleição suplementar, em decorrência  da cassação do ex-prefeito Isael  Macêdo, PTB e seu vice, Lamartine Dias. Os gestores foram cassados sob a acusação de abuso de poder político e econômico na eleição de 2008.

Posts anteriores